Copa do Mundo

Fã de futebol, Bartoli prefere não julgar crise da seleção francesa na Copa

A tenista francesa teve mais dificuldades em escapar das perguntas sobre a crise no futebol do que em sua estreia de Wimbledon


Anelka foi cortado da Copa do Mundo pelo técnico Raymond Comenech após a segunda partida
Marion Bartoli entrou como cabeça-de-chave número 11 do torneio de Wimbledon e passou, sem dificuldades, pela alemã Julia Goerges, número 72 do mundo, por 2 a 0 (6/4, 6/3) na primeira rodada. Mas a maior dificuldade foi fugir das perguntas sobre a crise que paira sobre a seleção francesa na Copa do Mundo.

"Acho que aqui é Wimbledon, é tênis e não quero falar nada sobre futebol. Obviamente não posso fazer nada em relação a isso, estou tentando focar no meu tênis", afirmou Bartoli, antes de estender a resposta e contrariar o que disse, se mostrando muito interessada pelo esporte. "Estou triste que eles perderam, porque sou uma grande fã de futebol e assisto a cada partida. Mas o que eu posso fazer?", indagou.

Para a tenista, é difícil julgar o que está acontecendo dentro da concentração. "Eu li, como você fez, provavelmente, mas eu não posso dizer quem está certo ou quem está errado, o que aconteceu", garantiu a francesa de 25 anos antes de defender Anelka, que foi expulso da concentração por ter xingado o técnico. "Não acho que ele seja má pessoa. Acho que foi a situação que o deixou frustrado e nervoso, talvez com o jeito que estava jogando, e não ter se sentido bem no time".

Bartoli enfrentará a croata, número 76 do mundo, Petra Martic, pela segunda fase de Wimbledon. Ela garante saber bem a sensação dos jogadores da seleção de futebol nesse momento. "Sou uma esportista. Então, obviamente, sei o que eles estão sentindo, é muito difícil quando você joga por um país e não joga bem", disse. 

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Da redação

Publicado em 21 de Junho de 2010 às 13:27


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