A norte-americana e a russa eram as principais cabeças de chave do torneio
Da redação em 12 de Janeiro de 2019 às 19:05
Ben Solomon/Tennis Australia
A final do Australian Open de 2015 colocou frente a frente duas das principais tenistas do século XXI: Serena Williams e Maria Sharapova. À época, elas eram as cabeças de chave 1 e 2 do evento, o que deu ainda mais peso à grande decisão.
Em quadra, o que se viu foi a norte-americana extremamente agressiva e dominante, muito motivada na busca pelo sexto título na Austrália, o que se tornou um recorde na Era Aberta entre as mulheres. Serena venceu com parciais de 6/3 e 7/6(5), em 1 hora e 51 minutos de partida.
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Apesar da intensa luta de Sharapova, que tentou segurar o ímpeto de Williams, não houve jeito de impedir o 17º Slam da carreira da norte-americana, com 33 anos na ocasião. Esta também foi a segunda vez que as tenistas decidiram o AO. Antes, em 2007, Serena também venceu.
Após a partida, apesar do claro incômodo com a derrota, Maria elogiou a adversária, dizendo que naquele momento Williams era a melhor do circuito. Em 2015, a russa chegou a um jejum de 11 anos nos confrontos diretos. Sem considerar o WO em Roland Garros 2018, quando a norte-americana não entrou em quadra, Sharapova tem apenas 2 vitórias, ambas em 2004, em Wimbledon e no Finals.
Em 2019, elas estão, novamente, em lados opostos da chave, podendo encontrar-se na final. Porém, diferentemente de 2015, quando eram as principais favoritas, desta vez elas chegam em momento mais difícil, ambas fora do top 10 e sem dominar o circuito como anteriormente.