Murray agradece ajuda de Ivan Lendl e se surpreende com o físico: "Não sei como consegui vencer"

Britânico superou batalha contra Djokovic e destacou superação para conquistar seu 1º Slam; treinador também quebrou jejum nos Majors na 5ª tentativa

Da redação em 11 de Setembro de 2012 às 09:03

Após uma espera de 76 anos, a Grã-Bretanha tem novamente um campeão de Grand Slam. Andy Murray superou todos os fantasmas de quem já havia perdido quatro finais de torneios de alto escalão e faturou o título do US Open ao bater o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 2, com parciais de 7/6(10), 7/5, 2/6, 3/6 e 6/2 em 4h54m.

Murray precisou de quase 5 horas para vencer Djokovic na final do US Open

O resultado coloca o tenista de 25 anos na terceira posição do ranking da ATP, ultrapassando o espanhol Rafael Nadal (Murray já havia assegurado ao avançar à decisão em Nova York), e no rol dos grandes campeões de Major da atualidade - ao lado de nomes como Djokovic, Nadal, Roger Federer e Juan Martin Del Potro.

Após a partida, Murray fez questão de apontar todas as dificuldades encontradas, fazendo alusão ao vento que dificultou a vida de ambos os atletas na última segunda-feira (o torneio foi decidido pela 5ª vez na terceira semana por conta do mau tempo em Flushing Meadows). "As condições estavam difíceis, com muito vento depois do terceiro e quarto sets. Foi muito complicado mentalmente para mim", disse.

O escocês ainda ficou surpreso pela capacidade física de aguentar a maratona de quase cinco horas na decisão, principalmente considerando que Djokovic já obteve grandes proezas em jogos longos, como as 5h53m da final contra Nadal no Australian Open, em janeiro. "Novak (Djokovic) é muito bom fisicamente e não sei como consegui vencer, como superei isso", destacou.

Dessa forma, Murray faz um caminho parecido com o que seu técnico, o americano Ivan Lendl, percorreu na sua carreira em torneios Grand Slam. Assim como seu pupilo, o ex-tenista perdera quatro decisões antes de vencer seu primeiro de oito canecos da coleção. Conhecido pela cara de poucos amigos, Lendl foi lembrado por Murray nos agradecimentos após a partida.

"Eu queria um sorriso dele [Lendl]. Ele foi um dos melhores jogadores de todos os tempos, jogou oito finais consecutivas de Grand Slam. Foi ótimo tê-lo por perto nos momentos difíceis, assim como todos os outros", finalizou Murray.

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