Com Roddick em queda, próximo ranking será o primeiro da história da ATP sem um norte-americano no top10

Com derrota precoce em Washington, Roddick não aparecerá entre os dez primeiros na segunda-feira, ressaltando má fase vivida pelo tênis nos EUA

Da redação em 6 de Agosto de 2010 às 12:14

Roddick sairá do top10 após quatro anos
Que o tênis norte-americano não se encontra em um bom momento todos que acompanham o esporte já sabiam. Porém, na próxima segunda-feira, um dado ao mesmo tempo curioso e lamentável evidenciará ainda mais a crise vivida pela modalidade nos EUA. Com a derrota precoce em Washington, Andy Roddicksairá do top10 pela primeira vez em quatro anos, deixando o país sem um representante no seleto grupo pela primeira vez na história.

Desde que o ranking da ATP foi criado, em 1973, sempre pelo menos um norte-americano esteve presente entre os dez primeiros colocados. Na primeira lista divulgada, por exemplo, Stan Smith era o 3º, Arthur Ashe o 4º e Jimmy Connors o 10º colocado no então recém criado ranking dos tenistas profissionais.

Passaram-se longos 37 anos e inúmeras listas divulgadas, e sempre um representante dos EUA aparecia forte na lista. Por sinal, por muitas vezes na primeira posição, como com os lendários John McEnroe, Jimmy Connors, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Ivan Lendl (tcheco naturalizado norte-americano durante a carreira) e o próprio Roddick.

Na próxima segunda-feira, o marido de Brooklyn Decker sairá do top10, lugar do qual não saia desde julho de 2006, quando passou poucas semanas fora, por sinal. Na ocasião, porém, mesmo já sem os astros Agassi e Sampras os EUA ficaram representados entre os dez primeiros por James Blake, então número seis do mundo.

Quando olharem para o ranking da próxima segunda-feira, os norte-americanos não verão só a ausência de um tenista entre os 10 primeiros, mas sim a já anunciada fraqueza da nova geração do tênis local. Claro que se olharmos para o top20 veremos três representantes dos EUA, Roddick, John Isner e Sam Querrey, o que não deixa de ressaltá-los como potência mundial. Mas, se olharmos a tradição vitoriosa do país, certamente estes números trazem tristeza aos amantes do esporte na "Terra do Tio Sam".

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