Em entrevista exclusiva à Revista TÊNIS, Brad Gilbert, um dos maiores estrategistas do esporte e um dos melhores técnicos do mundo, falou sobre o momento do tênis atual e deu algumas boas dicas
Você acha que não tem habilidade para o tênis? Crê que não tem talento para isso? Os outros dizem que seu jogo é feio? Não dê ouvido e jamais se sinta desencorajado! No esporte não é preciso ter a melhor técnica para competir ou - quem sabe - até mesmo vencer. E Brad Gilbert é um dos bons exemplos de que isso é verdade.
O norte-americano se tornou tenista profissional em 1982 e oito anos depois atingiu o ápice da carreira, alcançando a quarta posição do ranking. Qual sua principal arma? Um saque potente? Não. Um forehand definidor? Não. Um backhand espetacular? Não. Um voleio impecável? Não. A verdade é que, tecnicamente, ele nunca foi um primor. Muitos diziam até que seu estilo era feio. Andre Agassi, seu adversário e depois seu pupilo, chegou a dizer: "Na primeira vez que nos enfrentamos, eu estava convencido de que este cara não podia jogar tênis." Então como chegou tão longe? Digamos que Gilbert sabia jogar o jogo.
Agassi que o diga, pois perdeu quatro vezes (em oito partidas) para seu futuro treinador. "(Jogar contra ele) Era quase como ter uma aula de tênis, porque ele sempre vinha com surpresas. Você nunca sabia quando ele ia atacar ou não. [...] Era frustrante porque ele tinha essa tremenda habilidade de explorar o jogo do adversário; pegar uma fraqueza até começar a te quebrar", lembra o ex-número um.
Seu forte sempre foi a parte estratégica e mental do tênis. Ele era capaz de explorar as fraquezas dos oponentes como ninguém. Mudava o ritmo, alternava golpes, efeitos e direções, devolvia todas as bolas. Além disso, usava todos os artifícios psicológicos para pressionar o adversário. Se lhe faltava habilidade, sobrava conhecimento tático. Isso enervava quem estava do outro lado da rede.
John McEnroe foi um dos que foram à loucura. Durante uma partida do Masters de 1985, Big Mac - que estava perdendo - disse a Gilbert: "Você não merece estar na mesma quadra que eu!" E continuou: "Você é o pior! O p-i-o-r!" Após ouvir isso, "BG" percebeu que seu adversário estava com problemas e tentava derrotá-lo psicologicamente, pois não o estava conseguindo com seus golpes. "McEnroe está preocupado. Mantenha o seu jogo. Esteja preparado para qualquer coisa. Tênis firme. Mantenha a bola em jogo", pensava Gilbert em sua cadeira. Eles já haviam se enfrentando por sete vezes, sempre com vitórias do genial McEnroe. Para desespero do canhoto, este seria o primeiro êxito (porém único em 14 jogos) de seu oponente. Além desta vitória espetacular, ele possui triunfos sobre diversos tenistas top, como Boris Becker, Stefan Edberg, Michael Chang, Jimmy Connors, entre outros considerados John McEnroe foi um dos que foram à loucura. Durante uma partida do Masters de 1985, Big Mac - que estava perdendo - disse a Gilbert: "Você não merece estar na mesma quadra que eu!" E continuou: "Você é o pior! O p-i-o-r!" Após ouvir isso, "BG" percebeu que seu adversário estava com problemas e tentava derrotá-lo psicologicamente, pois não o estava conseguindo com seus golpes. "McEnroe está preocupado. Mantenha o seu jogo. Esteja preparado para qualquer coisa. Tênis firme. Mantenha a bola em jogo", pensava Gilbert em sua cadeira. Eles já haviam se enfrentando por sete vezes, sempre com vitórias do genial McEnroe. Para desespero do canhoto, este seria o primeiro êxito (porém único em 14 jogos) de seu oponente. Além desta vitória espetacular, ele possui triunfos sobre diversos tenistas top, como Boris Becker, Stefan Edberg, Michael Chang, Jimmy Connors, entre outros considerados
Porém, um dos que nunca caiu nas suas armadilhas estratégicas foi Ivan Lendl.
O tcheco - conhecido por sua frieza - venceu Gilbert 16 vezes seguidas. Na última partida entre eles, em um torneio na Philadelphia em 1991, Lendl perdia o último set por 4/1, mas conseguiu virar o marcador e manter sua invencibilidade. No fim, o tcheco disse ao adversário: "Eu poderia estar em meu leito de morte, com 80º de febre, e ainda assim venceria você." Para o mestre em descobrir como derrotar alguém, Lendl foi uma esfinge indecifrável.
Gilbert deixou as quadras em 1994 e logo assumiu o posto de técnico de Andre Agassi, antes disso, porém, já havia publicado o que muitos consideram a "bíblia" do tenista. Seu livro, "Winning Ugly" (Vencendo Feio), traz dicas essenciais de como se preparar para uma partida e jogar com a cabeça. Sob os seus cuidados, Agassi venceu seis Grand Slams e foi número um do mundo. Em 2003, o treinador tomou Andy Roddick sob sua tutela e também o levou ao primeiro posto do ranking assim como ao título do US Open. Em 2006, Gilbert foi contratado pela Federação Inglesa de Tênis (Lawn Tennis Association) para coordenar um programa de desenvolvimento de jovens campeões. Até novembro, ele trabalhava com Andy Murray.
Nesta entrevista exclusiva, concedida durante o US Open, quando ele ainda estava ao lado de Murray, Gilbert falou sobre o tênis atual, sobre sua paixão pelo esporte e passou algumas dicas.
Vale a pena conferir o que tem a dizer um dos maiores conhecedores das manhas do tênis.
O que é mais importante taticamente em uma partida, tentar desenvolver o seu jogo ou explorar as fraquezas do adversário?
Obviamente, depende de quem é o jogador. Mas acho que ambas as coisas são importantes. Você quer maximizar o que pode fazer e quer otimizar o seu jogo explorando as fraquezas do outro cara. Então, eu diria que ambos. Você não quer fazer um sem o outro.
Se treinasse Roger Federer, o que mudaria no jogo dele?
Antes de qualquer coisa, ele já ganhou 12 Grand Slams. Se fosse ele, não mudaria nada. Você muda quando as coisas não estão indo bem. Aí você precisa mudar. Ele obviamente parece que está fazendo as coisas incrivelmente bem.
Se fosse técnico dele, tentaria não dizer nada, tentaria não estragar tudo. Ele está indo incrivelmente bem, então, obviamente, ele sabe o que está fazendo.
Seria um trabalho fácil?
Seria um trabalho fácil, sim. O cara ganha o tempo todo. Seria um trabalho agradável.
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E se treinasse o Nadal?
Ele tem melhorado incrivelmente ainda aos 21 anos. O tio dele tem sido seu técnico a vida toda, então, imagino que o tio ficará com ele pelo resto de sua carreira. Aos 21 anos, ele ainda é jovem e há algumas coisas que poderia trabalhar em seu jogo. Estou certo de que ele está trabalhando nisso. Ele está terrivelmente perto de Federer agora (no ranking). Ele está indo na direção certa também, mas é mais jovem e tem mais coisas em que precisa trabalhar.
Em uma entrevista à Revista TÊNIS há poucos meses, Bollettieri apontou você como um dos melhores treinadores do mundo. O que pode dizer sobre ele?
Tenho grande apreço pelo Nick. Acho que ele é uma lenda, um cara incrível. Ele tem tanta paixão, tanto coração e ele ama o que está fazendo. E isso se nota todos os dias quando você está com ele. Ele, literalmente, tem tanta alegria e quando você está ao redor dele, ele tem muita energia. É muito divertido estar perto de Nick. Grande pessoa...
O que aprendeu com ele? Acho que estar ao lado dele, todo dia é um novo dia para fazer algo de bom acontecer. Eu gosto de pensar que tenho algo de sua paixão.
Ele está com 76 anos. Você imagina ter tanta energia quanto ele nesta idade?
Espero que sim. Ele está em uma forma inacreditável para a sua idade, com cérebro forte. Se Deus quiser, espero ter isso também. Ele é uma pessoa incrível. Não sei como a minha saúde vai estar, mas espero que ainda trabalhe como técnico nesta idade.
Como se sente agora?
Sinto-me muito bem aos 46... (risos)
"Você quer maximizar o que pode fazer e quer otimizar o seu jogo explorando as fraquezas do outro cara. Você não quer fazer um sem o outro"
O seu livro Winning Ugly é uma referência para muita gente até hoje. Você mudaria algo nele atualmente?
Isso é engraçado. Escrevi o livro há tanto tempo. Escrevi pois era apenas uma coisa divertida para fazer. Não percebi que ele se tornaria o que é. Obviamente você olha para trás e pensa que poderia ter feito coisas diferentes em alguns lugares, mas estou muito feliz com ele. Então, não sei se mudaria algo.
Atualmente, quem está "vencendo feio" no circuito?
Quem está ganhando feio atualmente... ahm (pensativo)...
Pergunta difícil?
Não... digo (ainda pensativo)... Que tal Santoro?
Ele corta, fatia... Ele tem um jogo interessante. Ele não vence tão bonito. Deixe-me pensar em quem mais... ahm... Questão difícil... Não é tão fácil de responder. Todo mundo quer acreditar que vence bonito.
Não há outros exemplos?
O jogo mudou muito nos últimos anos 15 anos (desde que o livro foi publicado). Mas eu queria que as pessoas pensassem: "Ok. Quem está obtendo o máximo de seu jogo?" E isso era a coisa mais importante. Não importa quem você seja, ou o seu nível, você deve tentar tirar o máximo do seu jogo. Não sei exatamente se pode ser isso, mas se você olhar Federer e Nadal, eles tiram muito de seus jogos. Eles são grandes jogadores e tiram mais de seus jogos.
Você se considerava talentoso?
Uhm... Sim... digo (pensativo)... Todos nós gostamos de pensar que temos mais talento que os outros, mas, seguramente, sentia como se tivesse talento. Mas eu trabalhava duro. Talvez tenha tirado muito do meu jogo, mas ainda sentia que tinha muito talento.
Você acha que poderia ter feito algo diferente durante a carreira? Se nascesse de novo hoje obviamente faria coisas diferentes. Mudaria coisas. Teria mudado coisas no meu jogo, mas não sei. Acho que o jogo é muito melhor agora do que quando jogava, mas todos nós (tenistas daquela geração) éramos competitivos, como se pensássemos que poderíamos encontrar uma maneira de fazer algo.
Muita gente criticava o seu estilo, como você lidava com as críticas?
Dou-me bem com elas. Algumas vezes as críticas te fazem sair e querer mostrar mais para as pessoas. Para mim, a única coisa que importa em uma partida é quem vence o último ponto, é o resultado. Você pode parecer bem, mas não vencer o último ponto. Você não pode controlar o que as pessoas escrevem sobre você, a única coisa que pode controlar é como você vai jogar. É isso.
Você sempre diz que Murray é um tenista muito esperto, que possui boa variação. Você se vê nele?
Sim, acho que ele tem uma versão muito melhor do meu jogo. Nós temos um estilo similar, mas ele faz isso melhor.
E como está o trabalho na Federação Inglesa de Tênis?
É a primeira vez que tenho esse tipo de contrato com alguém e trabalho para boas pessoas. Basicamente a minha principal responsabilidade tem sido Andy Murray. Passo muito do meu tempo com ele. Mas eles são pessoas apaixonadas e querem ter mais alguns bons jogadores. Acho que na próxima geração haverá. Temos alguns bons jovens de 14 anos e acho que as coisas vão ficar boas para eles.
Explorando as fraquezas de McEnroe, Gilbert o levou à loucura e venceu |
'Todo mundo quer acreditar que vence bonito'
Há algum tempo você havia dito que Murray desenvolveria todo seu potencial dentro de dois anos. Para você, é fácil avaliar o potencial de um tenista?
Ahm... Não é simples. Algumas vezes as pessoas amadurecem mais tarde que outras. Mas eu gosto de acreditar que Andy fisicamente é imaturo para o que ele vai se tornar. Alguns caras ficam maduros fisicamente mais cedo. Andy ainda está crescendo e está ficando mais forte. Ele está a alguns anos de estar fisicamente em seu melhor.
É apenas uma questão física, ou também mental?
Ambas. Leva algum tempo para amadurecer mentalmente, mas acho que ele está a poucos anos de amadurecer do jeito que ele vai amadurecer.
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Quais jogadores top você acredita que ainda não foram capazes de desenvolver todo o seu potencial?
Não gosto de falar do que os outros estão fazendo, mas obviamente Federer e Nadal deixaram o nível tão alto que está a cargo dos outros jogadores aumentar o nível também, pois eles estão ganhando tudo. Então, tudo o que você tem que fazer é ver quão alto eles elevaram o nível e, se você quer estar com eles, precisa aumentar o nível também.
A parte física se tornou o fator preponderante atualmente?
É um aspecto incrivelmente importante. Você não pode ser um grande jogador a não ser que esteja em forma e se movimente. Obviamente que o talento é uma parte enorme, mas, para mim, uma parte essencial é o aspecto físico, quão duro você trabalha, quão em forma você está...
O tênis hoje não está ficando chato por ser muito baseado na força?
Não para mim. Eu curto para onde o tênis está indo. Não sou uma daquelas pessoas que diz: "Ok, quero voltar para aquela direção". Gosto do que vejo. Acho que o tênis na grama hoje é muito mais excitante. Eles deixaram as quadras mais lentas. Acho que o tênis no saibro também está mais excitante, porque eles fizeram as quadras mais rápidas e as bolas um pouco mais leves. Sim, gosto da direção em que o jogo está indo, sem dúvida.
Na sua época, muitos tenistas usavam o estilo de saque-e-voleio, hoje Tim Henman talvez seja o último de uma geração?
Max Mirnyi ainda saca e voleia, Ivo Karlovic saca e voleia todo ponto... Você sabe que é mais duro fisicamente para o seu corpo sacar e volear. Parece que os corpos destes jogadores não agüentam tanto. É muito duro. É muito mais desgastante. E os caras devolvem muito melhor agora. É mais difícil fazer isso. Mas você pode fazer. Ainda há um lugar no jogo para isso. Com certeza, sim.
Por que não? Pat (Patrick) Rafter foi um dos últimos realmente bons. Isso pode ser feito. Não há dúvida quando a isso.
O que falta então para aparecerem mais jogadores adeptos deste estilo?
Os caras estão sacando tão forte... Você não consegue chegar muito perto da rede quando saca tão forte. Então, muitos caras querem sacar e bater um bom forehand, ou sacar e destruir nos golpes de base. Então, é mais o "1-2 tênis".
"Não importa quem você seja, ou o seu nível, você deve tentar tirar o máximo do seu jogo"
Quem melhor lhe aconselhou durante a carreira?
Meu técnico, Thomas Chivington, deume grandes conselhos. Fiquei com ele por toda a minha carreira. Ele me passou muita sabedoria, era uma pessoa inteligente. E, acredite ou não, aprendi muito com Andre (Agassi). Um cara muito astuto, meditativo, inteligente. Todo dia com Andre era um dia melhor.
Ele era realmente uma pessoa divertida para se estar ao lado e tinha muito conhecimento.
Falando sobre Agassi. O que você disse para ele durante aquela interrupção da final de Roland Garros em 1999? (Agassi estava perdendo por 2 sets a 0 para Andrei Medvedev quando começou a chover e a partida foi interrompida. Na volta, o norte-americano virou o jogo e ficou com o título)
Nós tivemos um minuto. Foi como uma daquelas coisas que não bastam ao jogo. Tive a chance de fazer-lhe uma censura, para que ele compreendesse algumas coisas. Tive uma boa chance de realmente fazer algumas coisas acontecerem por um minuto. Isso fica entre a gente. Mas eu tive a chance. Senti como se pudesse ajudá-lo naquele minuto e que, se ele não tivesse esse minuto, o resultado teria sido diferente.
"Para mim, a única coisa que importa em uma partida é quem vence o último ponto, é o resultado. Você pode parecer bem, mas não vencer o último ponto"
Que conselho você daria para os tenistas jovens?
Desfrute cada momento, seja mais apaixonado e persiga os seus sonhos.
Uma vez você contou que, quando era criança, seu pai lhe disse: "Você tem que acertar 50 bolas em seguida na parede antes de eu deixar você ir para a quadra". E você ficou lá treinando por seis meses. Você acha que ainda hoje bater paredão é útil de alguma maneira?
Sabe quem eu vejo todo dia com seu filho no paredão? Conhece o técnico de Ljubicic (Riccardo Piatti)? Ele tem um filho de dois anos e eles vão para o paredão todo dia. Eu os encontrei ontem no elevador. Eles estavam procurando um paredão nas ruas de Manhattam. Perguntei: "O que vocês estão fazendo?" "Estamos procurando uma parede. Jogamos paredão todos os dias." A parede nunca perde, faz você obter consistência e desenvolve a coordenação mão-olho.
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O que você diria de Ivan Lendl hoje (O tcheco foi um dos poucos jogadores top a quem Gilbert nunca derrotou durante a carreira)?
Um jogador fenomenal. Acho que ele é um dos poucos caras que, se você o trouxer de volta, ele estaria fazendo boas coisas. Ele era um talento fenomenal. Era um animal. Ele estabeleceu o padrão para que hoje os caras trabalhassem duro. Acho que ele estaria se divertindo. Ele é um cara que você pode trazer de volta e ele estaria no top 5 sem problema.
"Você não pode ser um grande jogador a não ser que esteja em forma e se movimente. Obviamente que o talento é uma parte enorme, mas, para mim, uma parte essencial é o aspecto físico, quão duro você trabalha, quão em forma você está..."
O que é preciso para um tenistas ser número um do mundo?
(pausa)
Devo perguntar isso a Roger Federer?
Eu ia te dizer isso... Não é fácil ser número um do mundo. Isso não acontece com muita freqüência. Então, diria para trabalhar duro e tentar se tornar o melhor que você puder. Nunca estabeleça metas, apenas tente trabalhar duro e melhorar.
Você nunca sabe onde vai parar. Só Deus sabe quem será. Algumas pessoas como Federer tem um talento divino absurdo. Você nunca sabe de onde vem.
Sorte tem a ver com isso?
Não. Sorte não faz parte disso. Isso se trata de habilidade. Posso assegurar. Sem dúvida.
Para você, quem é o melhor tenista de todos os tempos?
Federer. Na história do tênis, ele é o tenista que teve o melhor aproveitamento em um período de quatro anos.
Qual você acredita que foi sua maior conquista como tenista?
Minha maior conquista?... uhm (pensativo)... Acho que gostei mais de mim mesmo jogando nas Olimpíadas de 1988 (quando ganhou a medalha de bronze em Seoul).
E o maior remorso?
Meu maior remorso como tenista foi que não ganhei o ouro em 1988 (Ele perdeu a semifinal para o compatriota Tim Mayotte).
Você tem superstições?
Sim. Quando você está ganhando, você gosta de manter a mesma rotina. Acho importante manter a mesma rotina. Você tenta manter o mesmo esquema de treino. Acho que era mais supersticioso quando jogava e não tanto como técnico.
O que pretende para o resto da sua carreira?
Estou fazendo tudo o que tenho feito. Ainda estou no esporte. Tenho 46 anos e espero continuar no esporte.
PERFIL Nascimento 09/08/1961 em Oakland, CA, EUA Residência atual San Rafael, CA Altura e peso (quando jogava) 1,85 m e 79 kg Destro Profissional de 1982 a 1994 Melhor ranking Títulos Prêmio na carreira Ídolos na infância Família |
Publicado em 28 de Janeiro de 2008 às 14:45