Nalbandian volta a atacar calendário da ATP e cutuca Federer: "O único que não sofre é ele"

Após a repercussão da reunião dos atletas durante o Aberto da Austrália, em que reclamaram bastante do calendário da ATP, inclusive Rafael Nadal, o grupo recebeu mais uma peça importante - o argentino David Nalbandian. O experiente jogador de 30 anos criticou veementemente a quantidade de torneios no calendário da entidade e culpou tal realidade pelo número crescente de lesões nos atletas, entre eles, o próprio número 86 do ranking.

"O circuito é duríssimo, por isso a gente vê os tenistas destruídos com 40 anos", declarou Nalbandian

"O circuito é duríssimo, por isso a gente vê os tenistas destruídos com 40 anos. Por isso a gente vê tantas lesões e dificuldade em manter a regularidade", completou Nalbandian, que vem sofrendo com lesões nas últimas duas temporadas.

Em Melbourne, Federer ouviu as declarações de Nadal, vice-presidente do Conselho, e disse que é normal haver diferenças de opinião entre os dois, porém negou que esteja pensando em alterar a forma do calendário da ATP. O russo Nikolay Davydenko foi outro que deixou transparecer sua insatisfação e disse que deve haver outro encontro de atletas no Masters 1000 de Indian Wells, em março.

Confira mais notícias sobre o mundo do tênis...

+ Roddick admite ruptura do tendão da coxa, mas está otimista para jogar ATP de San Jose

+ Um ano depois, quadra do Australian Open volta a sofrer com bolhas de ar por conta do forte calor

+ Tsonga minimiza polêmicas com insetos na quadra e raquetes destruídas

+ Incomodada com insetos, Serena pede para não jogar mais partidas à noite em Melbourne

+ Baghdatis tem ataque de fúria e destroi 4 raquetes na sequência durante revés na Austrália

+ Com "mão boba", Wawrinka se apoia em fiscal de linha após tropeçar em jogo contra Baghdatis

+ Davydenko ataca Federer, abala clima de paz aparente e cobra maior premiação da ATP

+ Australian Open aposta em transmissões gratuitas para combater a pirataria

ESPECIAL:Para 2016 e além - Escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 tem tudo para transformar o esporte no Brasil. É o que o tênis quer (e precisa)   (Confira!)