Um ano depois, quadra do Australian Open volta a sofrer com bolhas de ar por conta do forte calor

Tsonga protagonizou cena inusitada na Hisense Arena durante derrota para Nishikori

O francês Jo-Wilfried Tsonga, vice-campeão do Australian Open em 2008, foi eliminado nesta segunda-feira do primeiro Grand Slam da temporada para o japonês Kei Nishikori em cinco sets e deu adeus ao torneio apenas nas oitavas de final. Porém, o cabeça de chave 6 não perdeu a chance de deixar (literalmente) sua marca em quadra.

Ao disparar um de seus poderosos serviços, Tsonga anotou um ace. Nada de anormal, certo? O problema é que de tantos espaços na área de saque para o francês acertar, o jogador "escolheu" justamente um ponto em que a quadra tinha uma bolha ("dead spot") devido ao calor implacável que atinge a cidade de Melbourne.

Nishikori, por sua vez, percebeu a ocorrência assim que não conseguiu devolver o serviço de Tsonga, já que a bola mudou um pouco sua trajetória. Os dois jogadores trataram de esperar a organização resolver o problema para retornar à quadra.

No ano passado, aconteceu o mesmo problema na mesma Hisense Arena, segunda quadra mais importante do complexo de Melbourne Park. Durante a vitória de Maria Sharapova sobre a alemã Julia Goerges, as tenistas tiveram também que aguardar técnicos a entrar na quadra para consertar a imperfeição.

No US Open, em setembro, Andy Roddick e David Ferrer tiveram que se deslocar de quadra, pois o Louis Armstrong Stadium (2ª maior quadra em Flushing Meadows) apresentava problemas por conta do excesso de água das chuvas alojado embaixo da superfície.

No final, Nishikori saiu-se vencedor por 3 sets a 2, com parciais de 2/6, 6/2, 6/1, 3/6 e 6/3 e se tornou o primeiro japonês a alcançar a fase de quartas de final do torneio australiano. Agora, ele desafiará Andy Murray, cabeça 4, que contou com a desistência do cazaque Mikhail Kukushkin quando liderava a partida por 6/1, 6/1 e 1/0.

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ESPECIAL:Australian Open - Apesar de ser um Grand Slam, o Australian Open, pela sua distância e fuso horário, sempre ficou um pouco em segundo plano. Mas, em 2010, a Revista TÊNIS esteve lá pela primeira vez e conta como é o tênis na terra dos cangurus, ou coalas, se preferir   (Confira!)