Rumo ao "número 2", Murray avisa: "Essa é minha melhor superfície"

Murray em ação em Wimbledon

A "Murray March" (Marcha de Murray) em busca do primeiro título de um britânico nas quadras de Wimbledon desde 1936 não terminou da forma que Andy e seus compatriotas esperavam. Após a derrota do tenista da casa para seu xará norte-americano Andy Roddick, os londrinos assistiram mais um título do agora hexacampeão do Aberto da Inglaterra Roger Federer.

Mesmo assim, Andy Murray segue "caminhando". Agora, acreditam os britânicos, rumo ao segundo posto do ranking mundial. No Masters 1000 de Montreal o tenista, que joga em sua superfície preferida, tem apresentado talvez o melhor tênis do torneio. "Tive duas boas vitórias. Eu sabia que seria difícil, mas eu joguei bem", disse Murray.

Diante de um Federer, que após ser pai volta em marcha lenta ao circuito, e de um Nadal recém recuperado da lesão que lhe roubou quase três meses do ano, Murray entra com tudo, apostando que o fim do ano pode ser seu melhor momento na temporada. "Essa é minha melhor superfície. Eu consigo acertar a bola com mais liberdade à medida que ela pinga numa altura adequada. Me sinto confiante. Estou batendo muito bem do fundo da quadra", explicou.

A vitória tranqüila sobre Juan Carlos Ferrero, por parciais de 6-1 e 6-3, garantiu a passagem do britânico para a fase quartas-de-final, onde enfrentará o russo Nikolai Davydenko, que derrotou Fernando González, do Chile, por 7-6 e 7-5.

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