Bem colocados

"Universitários" brilham no US Open

Sete tenista que escolheram se dedicar também aos estudos avançaram a segunda rodada do Open


James Blake é o tenista vindo da universidade com maior sucesso no circuito
O tênis universitário é a saída para muitos que buscam se dedicar ao mesmo tempo ao esporte e aos estudos. Mas a prática do esporte das raquetes aliada à vida acadêmica é, também, a cova para a carreira de muitos atletas, que acabam impossibilitados de triunfarem no tênis por viverem em uma realidade menos competitiva.

As quadra do US Open 2009, porém, tem sido um bom terreno para esses atletas que escolheram se dedicar aos livros entre uma partida e outra. A primeira rodada do torneio que encerra a temporada de Grand Slams registrou a vitória de sete "tenistas

Isner foi destaque no circuito universitário, mas pena para ter sucesso no profissionalismo
"universitários".

Os norte-americanos Jesse Witten, James Blake, Jesse Levine, John Isner, Kevin Kim e Robert Kendrick e o indiano Somdev Devvarman foram os ex-universitários que na primeira rodada do Open ousaram desafiar a lógica de fracasso que por tantas vezes acompanha este tipo de jogador no circuito profissional .

O tênis universitário me fez o jogador que eu sou hoje", disse o alemão Benjamin Becker, derrotado na primeira rodada por Fernando Verdasco. Em 2006, Becker foi o responsável por eliminar Andre Agassi do US Open, na última partida do ex-campeão como profissional.

Jesse Witten sente falta da faculdade
Se pudesse, voltaria a faculdade", diz Witten. "É uma atmosfera maravilhosa. Eu melhorei muito naquela época, além de me divertir bastante. Eu jogava bem, mas queria terminar minha graduação, porque você nunca sabe o que vai acontecer com você no tênis. Uma contusão no tornozelo, e você já era".

"(Fazer Universidade) Torna sua decisão mais difícil", diz James Blake, que estudou por dois anos em Harvard. "Se você foi para a universidade por um ano e dominou o circuito universitário, então você não perdeu tempo. De qualquer forma, você melhorou", diz.  

Enquanto Blake destaca a força do circuito universitário, Becker destaca importância de não ter deixado de estudar para ele. "Muitos

Benjamin Becker não resistiu ao melhor jogo de Verdasco
caras pensam que os jogadores estrangeiros vem para os Estados Unidos só para jogar e não estudam nem fazem nada. "Mas também estamos aqui por uma boa educação. Por oportunidades. Queremos aprender sobre o país, o idioma, a cultura. Foi importante para mim".

Ao todo foram 14 ex-universitários que participaram da primeira rodada do US Open.     

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Felipe De Queiroz

Publicado em 2 de Setembro de 2009 às 07:49


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