US Open 2009
Dominantes no século passado, norte-americanos e franceses dividem, agora, as quadras secundárias do US Open
Estados Unidos e França foram o coração do tênis desde os anos 1920, quando o primeiro grande tenista francês, René lacoste, desenvolveu seu astuto jogo de fundo de quadra para se opor ao ícone americano do saque e voleio, Bill Tilden. Recentemente, porém, a maioria dos jogadores dos dois países pode ser encontrada nas quadras secundárias. Isso significa que um passeio pelas ruas de Flushing Meadows é a forma perfeita de acompanhar a guerra entre as duas velhas escolas do tênis de perto. Aqui estão oito jogadores que simbolizam os estilos opostos das suas nações. Para acompanhá-los, chegue cedo; eles provavelmente não estarão lá na última semana.
Estados Unidos
Taylor Dent - Ele é o "Lazarus" do tênis. Garoto tranqüilo da Califórnia, Dent, 28, deu um tempo na carreira dois anos atrás em razão de um problema nas costas. Mas o último dos adeptos do saque-e-voleio está de volta e deve ter um torneio bem empolgante no Grand Slam de seu país.Dent está de volta dois anos depois
Alexa Glatch - Procurando um antídoto ao jogo duro e barulhento que impera no circuito da WTA? Preste atenção nesta amadurecida garota de 20 anos do sudeste da Califórnia. A carreira desta norte-americana de 1,83m foi atrasada por um acidente de moto em 2005, mas seu saque pesado e seu backhand versátil têm desde então impulsionado sua subida no ranking.Alexa Glatch teve sua carreira atrapalhada por acidente de carro
Robert Kendrick - Este atlético jogador de 29 anos é um veterano do circuito challenger. Mas nos Majors ele se supera, além de ter um saque poderoso e um forehand que incomoda jogadores top - ele levou Rafael Nadal ao quinto set em Wimbledon, em 2006. Ele também entretém a platéia com seus surtos de irritação e nervosismo, em que começa a falar consigo mesmo.Jogador de Challengers, Kendrick se destaca em Majors
John Isner - O garoto tímido do sudeste americano foi a sensação de Nova York dois anos atrás, ao arrancar um set de Roger Federer na terceira rodada. O jogador de 2, 06 m da Universidade da Georgia caiu no ranking desde então, mas mostrou sinais de vida ao chegar entre os 16 em Indian Wells. Se você gosta sacadores, você vai gostar de Isner. Isner roubou um set de Federer em 2007
França
Gilles Simon - Simon foi número 6 do mundo, mas nunca passou da terceira rodada do US Open . Então assista ele na primeira semana. Você pode ficar surpreso que alguém com um jogo tão lânguido - sem mencionar alguém com pernas tão finas - possa, ainda assim, triunfar no circuito masculino. Simon surpreende por conseguir jogar com pernas tão finas
Michael Llodra - Esse francês de 19 anos é um homem de momentos, embora esse homem de momentos já conte com 17 títulos de duplas. O espectador casual pode se perguntar se ele está jogando sério à medida que ele se desloca em quadra. Mas fique um pouco mais e você se impressionará com seu jogo clássico e completo, que conta com um dos mais finos backhands do esporte. Llodra se destaca em duplas
Alize Cornet - Assim como Simon, Cornet a primeira vista parece muito frágil para uma profissional. Assim, a tenista de19 anos precisa jogar seu corpo inteiro na bola a cada golpe. Ao fim dos sets ela parece prestes a desmaiar. A nativa do sul da França também marca presença no quesito moda, com um boné laranja brilhante. Cornet com seu boné laranja
Paul-Henri Mathieu - É o mais convencional dos franceses - ótimo saque, ótimo forehand, ótimo backhand de duas mãos. Mas ele nunca é chato de se assistir; seus nervos garantem isso. Sua mistura de talento e ansiedade garante que jogue como uma "montanha-russa de cinco sets". Mesmo se ele estiver a frente, não deixe a quadra; Mathieu vai fazer a partida ficar interessante. Mathieu é mais convencinal dos franceses
From Tennis Magazine. Copyright 2009 by Miller Sports Group LLC. Distributed by Tribune Services
Mais notícias sobre o mundo do tênis...
+ Após subir dez posições no ranking, Hewitt chega forte para o US Open
+ Ivo Minar é pego em exame antidopping
+ Para evitar o rebaixamento, Murray disputará a Copa Davis
+ Autobiografia de Agassi será lançada em novembro
+ "Não foi tão terrível", analisa Nadal sobre volta às quadras
ESPECIAL: A missão dos Battistone - As maluquices e a história destes irmãos (que já foram missionários da Igreja Mórmon) são atrações do circuito de duplas (Confira!)
Publicado em 26 de Agosto de 2009 às 09:47