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Mesmo com revés brasileiro, Bellucci diz adorar jogar a Copa Davis e exalta vitória contra Isner: "foi muito especial"

Número 1 do País conseguiu triunfo em um piso rápido indoor e elogiou a qualidade do grupo verde-amarelo, que dificultou ao máximo para os EUA


Marcelo Ruschel/POA Press
Bellucci bateu o favorito John Isner na casa do adversário pela Copa Davis
Após ficar insatisfeito com atuação no jogo contra Sam Querrey, o que abriu o confronto diante dos EUA pela Copa Davis em Jacksonville na última sexta-feira, Thomaz Bellucci se redimiu e derrotou o número 1 do time anfitrião, John Isner, em batalha de cinco sets - 2/6, 6/4, 6/7(7), 6/4 e 6/3 -, o que deu ao Brasil o empate no confronto. Thiago Alves, logo depois, fez frente a Querrey, tirou um set, mas acabou sucumbindo e o país saiu da Flórida com revés duro por 3 a 2.

Mesmo com o resultado negativo dentro de quadra, a atuação dos brasileiros foi exaltada tanto pelo capitão brasileiro João Zwetsch como o comandante dos donos da casa, Jim Courier.

O próprio Bellucci destacou o bom desempenho contra Isner, considerando uma das maiores vitórias da carreira, e também tratou de dar os merecidos parabéns à toda a equipe.

Marcelo Ruschel/POA Press
Paulista destacou luta brasileira em confronto diante dos EUA
"Essa vitória [contra Isner] teve um significado especial. Enfrentar o Isner fora de casa é uma tarefa indigesta para qualquer jogador e eu consegui vencê-lo em um piso que não é o meu favorito e que ele adora. Foi na superação, na raça. Sabia que eu teria chances, estava tranquilo dentro de quadra, me sentindo bem fisicamente e que iria superá-lo no final", começou o número 1 do Brasil em simples.

"Para a gente que está sempre jogando sozinho, é muito bom jogar a Copa Davis, é uma competição que eu adoro, bem diferente do circuito. Foi uma pena não termos conseguido avançar. Sabíamos das nossas chances e mostramos isso em quadra. Fizemos um confronto duríssimo e, por pouco, não chegamos lá. Toda a equipe está de parabéns", completou Bellucci.

O revés em Jacksonville faz com que o Brasil jogue a repescagem do Grupo Mundial em setembro para permanecer na elite do torneio entre seleções.

Bellucci retorna ao País para a disputa do Brasil Open, no Ginásio do Ibirapuera entre 11 e 17 de fevereiro com a presença do espanhol Rafael Nadal.

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Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 4 de Fevereiro de 2013 às 10:37


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