Sem Ninguém
Gigante de 2,06m não gostou do comportamento dos fãs locais que mostraram preferência para tenista francês em duelo na última quinta-feira
Nova York (Estados Unidos) - Acompanhar Gael Monfils em quadra é um verdadeiro show. O francês, atlético, rápido, carismático, contagia até quando joga contra um tenista dono da casa devido a sua luta, garra e, por vezes, seu malabarismo com a raquete na mão.
Na última quinta-feira, o ex-top 10 não se importou em jogar contra o local John Isner pela segunda rodada do US Open e contou com o apoio da plateia americana em muitos momentos do jogo, o que provocou certa insatisfação por parte do gigante de 2,06m.
Na coletiva pós-jogo, Isner se mostrou bastante incomodado com os gritos de "Monfils, Monfils" no Louis Armstrong Stadium. "Eu percebi. Ele é um cara divertido, adorado por todos e muito interessante de se ver jogar, não importa contra quem, mas, honestamente, eu fiquei um pouco surpreso. Conheço o público de Nova York, que gosta de jogos longos, com quinto set, só que parecia que ninguém estava torcendo para mim", contou o americano.
"Estou um pouco decepcionado. Se estivéssemos jogando na França, com certeza não seria assim", completou Isner, que acabou, ainda assim, vencendo o confronto no tiebreak do quarto set.
Segundo o atual número 17 do ranking, havia um amigo dos tempos de faculdade que o estava apoiando e não gostava da atitude da torcida americana em apoiar Monfils. Isner explicou que a presença do companheiro foi muito importante para selar a classificação para a terceira rodada do US Open.
"Toda vez que a torcida gritava 'Monfils', eu podia ouvi-lo [o amigo], a voz dele é bem alta e não estava gostando muito daquilo. Mas, quando tive 6/4 no tiebreak, o grito de Estados Unidos foi bem legal", completou Isner, que enfrenta na terceira rodada o alemão Philipp Kohlschreiber. Se vencer, pode encarar Rafael Nadal nas oitavas de final.
Publicado em 30 de Agosto de 2013 às 15:50
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