Federer se diz longe de aposentadoria e quer recuperar número 1 em 2013

Prestes a visitar o Brasil pela primeira vez em sua carreira - para o "Gillette Federer Tour" -, o suíço Roger Federer vem aproveitando seus raros dias de descanso após mais uma temporada cansativa. E a rotina dentro de quadra está longe de terminar, pelo menos é o que o próprio dono de 17 taças de Grand Slam diz.

Federer já conquistou 76 torneios na carreira, entre eles 17 Grand Slams

"Sempre é preciso ter objetivos na carreira e no dia que não tiver mais algum me sentirei realmente vazio e pensarei no adeus", disse o tenista de 31 anos e um dos mais experientes do circuito na atualidade.

Atual número 2 do mundo ao final de 2012, Federer pôde comemorar mais uma quebra de recorde na carreira. Depois de levantar o sétimo troféu na grama de Wimbledon, em julho, o atleta da Basileia retornou à liderança do ranking e ultrapassou o norte-americano Pete Sampras em número de semana no topo da ATP.

Mesmo perdendo o número 1 para o sérvio Novak Djokovic, Federer admite que um dos seus objetivos para 2013 será exatamente superar o rival na lista.

"Obviamente tenho em mente voltar a ser o número um, mesmo que seja algo muito difícil. Agora, tenho que terminar bem minha preparação, para chegar bem à Austrália, porque o próximo ano será muito competitivo", comentou o suíço, que jogará partidas contra Thomaz Bellucci, Jo-Wilfried Tsonga e Tommy Haas no Ginásio do Ibirapuera, respectivamente, entre 6 e 9 de dezembro.