Djokovic, sobre desistência no US Open: "A dor era constante há semanas"

Foto: Divulgação/US Open

Novak Djokovic precisou se retirar no último domingo (1) da disputa do US Open. Líder do ranking da ATP, ele sentiu forte dores no ombro e desistiu de seu duelo com o suíço Stan Wawrinka pelas oitavas de final da competição.

"A dor era constante há semanas. Alguns dias mais alta, outros com menos intensidade. E obviamente [estive] tomando coisas diferentes para matar a dor. Às vezes funciona, às vezes não", iniciou o sérvio de 31 anos, que desistiu do jogo quando o placar marcava 6/4, 7/5 e 2/1.

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Nole comentou também sobre como decidiu o momento de desistir do jogo. "Você sabe quando sabe, eu acho. [É] quando você sente que não consegue mais acertar uma bola".

Metas definidas

"Há muitos grandes torneios pela frente. Em termos de classificação, muitos pontos a defender por mim para tentar manter o posto de número #1. Obviamente, Rafa está jogando bem, assim como Roger e os outros caras. Eu apenas espero ter a chance de competir, porque, uma vez saudável, eu realmente gosto [de aproveitar] as minhas oportunidades de jogar na Ásia. É também a temporada indoor e jogo historicamente muito bem nos últimos dois meses do ano".

Vale lembrar que Rafael Nadal deve se aproximar de Nole no ranking da ATP, uma vez que o sérvio não defendeu os pontos do título alcançado em 2018.

Foto: Divulgação/US Open

"Não é segredo que tenho o desejo e a meta alcançar o recorde de Roger de maior número de Slams. Mas, ao mesmo tempo, espero ter um longo caminho pela frente e poder jogar por muitos mais anos. Estou planejando, quero dizer, não vejo um fim próximo", relevou Djokovic sobre o recorde de 20 títulos de Grand Slam alcançado por Roger Federer. O tenista da Basileia é o maior vencedor na categoria de simples masculino.

"Agora é uma questão de manter meu corpo e mente em forma e tentar atingir o ápice nesses torneios que são importantes e que são os mais significativos em nosso esporte", finalizou Nole.

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