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| Nadal não anda feliz com seu desempenho nas quadras de saibro em Roland Garros |
As duas primeiras partidas nesta edição de
Roland Garros mostraram o quanto vem sendo difícil para
Rafael Nadal em defender seu título na França e o posto de líder do ranking, bem ameaçado por
Novak Djokovic. Após a vitória suada sobre o compatriota Pablo Andujar, o espanhol admitiu toda sua insatisfação com seu nível apresentado.
Ao abrir dois sets à frente,
Nadal se acomodou e viu o rival abrir 5/1 na terceira parcial e ter oito chances de fechar o set, antes de se recuperar na série e terminar o jogo em sets diretos. O pentacampeão do
Aberto da França revelou estar falhando exatamente em sua melhor arma - a parte mental. "Estou falhando mais nas pernas que param mais do que o habitual, mas isso é consequência da cabeça. Tenho um pouco de nervosismo sim e preciso superá-lo ou então vou para casa", declarou.
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| Espanhol já descartou lutar pela liderança da ATP e quer se concentrar em seu jogo |
Rafa descartou que a pressão sofrida seja por conta da iminente perda da liderança do ranking - mesmo sendo campeão sairá do topo caso Djokovic vá à decisão. "A pressão de
Djokovic é nenhuma. O número 1 eu dou por perdido, não me importa, não tenho pressão por ele. Não preciso mostrar nada a mais. Não me falta ganhar nada. A pressão é relativa, pois, com 24 anos, fiz muito mais do que sonhava na carreira", respondeu
Nadal.
Acostumado a não ter adversários à altura sobre a terra batida, o atleta de Manacor teve que se adaptar à nova rotina na temporada e garante que vai procurar melhorar ao longo da competição. "Tenho que buscar meu tênis, preciso dar um salto de qualidade em meu jogo e isso que vou buscar. Consigo ir bem nos treinos, mas é preciso dar a volta por cima. Não estou feliz, mas ainda sigo no torneio".
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| Rafa não está preocupado com cansaço dos seus primeiros jogos e aos "trancos e barrancos" segue em RG |
Em dois jogos,
Nadal ficou mais de sete horas em quadra no total, mas ele descarta que o cansaço vá prejudicar seu desempenho na próxima fase. "Não é ruim jogar partidas tão longas, posso me preparar bem física e mentalmente para o torneio. Isso não vai me ajudar, nem prejudicar para ganhar o sexto título. Historicamente, nunca fui bem no começo do torneio aqui", concluiu o tenista, que enfrenta o croata Antonio Veic no sábado.
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