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Tenista da Basileia admite que tem interesse em orientar algum atleta no futuro, mas coloca plano em segundo lugar perto das prioridades familiares
Roger Federer pode ser considerado, mesmo ainda em ativa, um dos maiores gênios que já passaram por uma quadra de tênis e, com 17 Grand Slams na coleção, o suíço planeja continuar por muito no esporte. No entanto, as perguntas a respeito do que pretende fazer após sua carreira profissional começam a vir à tona.
Roger Federer cogita a possibilidade de ser técnico no futuro |
Questionado sobre o que estará fazendo daqui a 20 anos, o tenista da Basileia brincou: "estarei com 51 anos de idade!", arrancando gargalhadas dos jornalistas. Mas quando formulou a resposta, Federer encarou a oportunidade de atuar como mentor como positiva.
"Talvez esteja na Suíça, trabalhando, fazendo coisas que me interessem, divirtam e relaxem. Provavelmente no tênis. Pode ser como treinador, mas não sei. Vamos ver em que situação estarei com minhas filhas e minha esposa. Continuo gostando de viajar, mas também curto ficar em casa", contou o suíço de 31 anos.
Ao longo de sua carreira, Federer também alcançou o recorde de semanas como número 1 do mundo - total de 302 - e, segundo o atleta, a sua equipe é inteiramente fundamental por todo o sucesso alcançado em sua trajetória pelo esporte.
"Do ponto de vista tenístico, fiquei cercado de pessoas adequadas. Acho que as pessoas equivocadas podem afetar um jogador de maneira horrível. Tive a sorte de escolher bons profissionais que estiveram ao meu redor, que me deram bons conselhos", explicou o suíço, que é treinado atualmente pelo americano Paul Annacone.
Publicado em 12 de Dezembro de 2012 às 16:22