Críticas, sugestões, opiniões
CONTAGEM
Tenho uma dúvida curiosa. Apesar de jogar tênis há muitos anos, nunca descobri o porquê de a contagem dos pontos ser 15, 30 e 40. Porque são adotados esses números, vocês saberiam dizer?
André Rodrigues de Camargo
André, muita gente tem essa dúvida, então, mais do que responder, fizemos uma matéria para explicar como funciona a contagem dos pontos no tênis e de onde vêm esses números. Veja na página 14.
RAQUETE
Vi a avaliação das raquetes da edição 89. Jogo com a Dunlop 300, mas não o modelo novo. Adoro essa raquete e fiquei com muita vontade de comprar a nova. Há muita diferença do modelo antigo para o novo?
Vagner Pedrosa
Caro Vagner, a versão que você joga é a Aerogel 4D? Ou é mais antiga? A testada na edição passada é a nova Biomimetic, cuja tecnologia é bastante interessante. Uma das coisas que pareceu diferente para a versão imediatamente anterior é em relação ao manuseio que, segundo os avaliadores, está mais fácil. Ainda assim, convenhamos que uma raquete não pode apresentar mudanças drásticas de uma versão para a outra. Ela deve, sim, tentar proporcionar algumas melhorias. Nossa sugestão é: teste a nova versão e veja se ela lhe agrada.
BOLA
Joguei com a Babolat Team, que vocês avaliaram na edição 89. Muito boa, mas, ao contrário do que vocês disseram, no meu caso, o feltro “inchou” e não ficou mais compacto. Joguei no saibro e vi que isso aconteceu rapidamente. O tempo estava um pouco úmido. Seria esse o motivo? Vi que ela perdia o feltro bem rápido. Sinceramente, não curti essa coisa de o feltro ficar “mais peludo” no saibro. Como comprei dois tubos, vou ver se com o próximo acontece a mesma coisa.
Júlio Fabri
Júlio, obrigado pelo feedback. Fazemos os testes e damos nossas opiniões, mas as opiniões dos leitores também são muito importantes.
NA AUSTRÁLIA!
Sou assinante da revista, primeiramente gostaria de elogiar as matérias e dizer que gosto muito da revista. Na edição de número 88, um assinante teve sua foto publicada. Estou mandando uma foto que ficou muito legal. Eu e minha esposa no Australian Open de 2007. Sei que já faz tempo, mas acho que a foto ficou muito bonita. Se der para publicar ela um dia eu agradeço. Um grande abraço!
Cleyson Selegati Pessi e Erica Micali Pessi
DOLGO
Vi esse Dolgopolov jogando no Sauípe (pela tevê) e fiquei impressionado. Que coisa maluca. Um golpe mais estranho que o outro. A começar pelo saque, que é “rapidinho”, com toss baixo e movimento curto. Como ele consegue tanta potência? E aquele slice de forehand então? O que é aquilo? De onde saiu aquilo? No saibro? O cara não tem medo de inventar nada. Aliás, até a direita “normal” dele é meio “torta”. Ele bate a maioria delas puxando a raquete para cima, como o Nadal, mas mais do que o Nadal. Fiquei impressionado também com a tranquilidade com ele joga. Tenta as coisas mais malucas, umas deixadinhas de mais de três metros atrás da linha de fundo, como se fossem normais, corriqueiras. De onde esse fulano saiu? Uau!
Jeferson Lins
NO MEIO?
Fiquei surpreso com a matéria: “Approach no meio”, da edição 89. Segundo meu professor, quase nunca devemos bater no meio da quadra. Ele diz que fazer um approach no meio significa levar uma passada.
Reinaldo Fraga
Reinaldo, fazer um approach no meio não é algo convencional, mas não deve ser descartado como opção tática, pois tira o ângulo do adversário. Aliás, bater no meio da quadra também não deve ser algo considerado errado. Basta assistir ao circuito profissional e ver que, muitas vezes, os tenistas preferem ficar trocando bolas no meio para evitar dar ângulos de ataque aos seus oponentes. Então, fica a dica.
A BOLA É SUA. Críticas, sugestões, dúvidas. Mande para cá que a gente resolve. Fale direto com o nosso editor pelo e-mail: a.grizzo@revistatenis.com.br |
Publicado em 18 de Março de 2011 às 14:16