US Open 2018: tudo o que você precisa saber sobre a participação de Roger Federer no torneio

Reprodução: Twitter/USOpen

O US Open 2018 terá início já na próxima segunda-feira (27) e reunirá todos os grandes nomes dos circuitos da ATP e WTA em uma série de jogos até o dia 9 de setembro. Um dos principais destaques é o suíço Roger Federer.

Em sua 138º edição, o Aberto dos Estados Unidos - como também é chamado o Grand Slam disputado no Flushing Meadows–Corona Park - contará com o tenista de 37 anos como um dos principais favoritos ao título. Confira um Raio-X do momento do tenista

Temporada

O ano de 2018 começou bem para Roger, que logo em sua primeira competição oficial conquistou o título, no caso, o 20º Major de sua carreira com o troféu do Australian Open. Ele também se sagrou campeão em duas outras competições, o ATP 500 de Roterdã, na Holanda, e o ATP 250 de Stuttgart, na Alemanha, além de ficar com o vice-campeonato no Masters 1000 de Indian Wells e Cincinnati e no ATP 500 de Halle.

Tecnicamente, entretanto, o natural da Basileia não vem demonstrando todo seu talento em quadra, como fez em 2017. Desde Melbourne o suíço parece estar em um nível abaixo do que sua genialidade habitual permite. Prova disso é o seu desempenho no último domingo (19), quando foi derrotado pelo sérvio Novak Djokovic no Western & Southern Open. Sem encontrar saídas para impedir os avanços do adversário, ele disparou 39 erros não forçados - sendo 20 com o forehand, seu melhor golpe - e se tornou presa fácil para Nole.

Antes disso, Federer já havia mostrado um jogo sem brilho em suas eliminações em Wimbledon (pelas quartas de final para o sul-africano Kevin Anderson) e no Masters 1000 de Miami (quando foi derrotado logo na estreia para o australiano Thanasi Kokkinakis, então #175 do mundo). As derrotas nas decisões de Indian Wells e Halle foram outros exemplos de partidas onde ele foi capaz de se reiventar após encontrar adversários duros, como o argentino Juan Martin del Potro e o croata Borna Coric, respectivamente.

Histórico no US Open

Reprodução: Twitter/US Open

Classificado como cabeça de chave número #2, Federer busca o sexto título em Nova York. Caso consiga, ele se isolará como maior campeão da competição na Era Aberta, ultrapassando os norte-americanos Jimmy Connors e Pete Sampras. De quebra, ele ficaria apenas um troféu atrás de Bill Tilden, Richard Sears e William Larned, líderes na lista que conta com as conquistas da Era Amadora.

A vitória no US Open 2018 também ajudaria ele a quebrar um tabu próximo de completar dez anos. Campeão em cinco edições seguidas - 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 - ele não levantou o caneco desde então. De lá para cá, ele foi à duas finais (2009 e 2015) e disputou a semifinal em 2010, 2011 e 2014. No ano passado, ele foi derrotado nas quartas de final por Del Potro, que fechou o placar em 7/5, 3/6, 7/6 (10-8) e 6/4.

Novo uniforme

Uma das grandes mudanças de Federer para o segundo semestre deste ano é a mudança no patrocínio de seus uniformes. Os fãs mais atentos já notaram a troca da Nike pela marca japonesa Uniqlo em Wimbledon após um acordo milionário, que envolveu cifras na casa dos 30 milhões por temporada.

Deste modo, ele vestirá em Flushing Meadows uma vestimenta vermelha tanto em sua camisa quanto no calção. O tênis, ainda pertencente a empresa americana, deve ser anunciado nos próximos dias. Confiras as imagens:

Caminho

O caminho de Federer em Nova York não será dos mais facéis. Se passar da estreia, na qual enfrenta o japonês Yoshito Nishioka, ele pode ter pela frente na sequência o francês Benoit Paire. Depois, uma série de tenistas de qualidade, como australiano Nick Kyrgios (3ª rodada), o italiano Fabio Fognini (oitavas) e o sérvio Novak Djokovic (quartas) aparecem em seu caminho.

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