Para o americano, Andy Murray sentiu a pressão após título de Wimbledon e deverá "ser caçado muito mais do que no ano passado"
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 21 de Agosto de 2013 às 14:55
Nova York (Estados Unidos) - Novak Djokovic, Rafael Nadal e Andy Murray. O que esses tenistas têm em comum além de rodearem o topo do tênis mundial? Os três já conhecem o gostinho de terem levantado a taça de campeão de um Grand Slam nessa temporada - o sérvio foi o melhor na Austrália, o espanhol na França e o britânico em casa, em Londres.
GRAND SLAMS: Nadal foi campeão de Roland Garros e Djokovic venceu na Austrália em 2013
E a briga promete ser acirrada entre esses tenistas no US Open, último Grand Slam do ano e que começa na próxima segunda-feira. Essa é a opinião do americano John McEnroe, ex-número 1 do mundo na década de 1980 e tetracampeão em Nova York.
"Novak Djokovic venceu o Australian Open, Nadal levou Roland Garros e Andy Murray ergueu a taça em Wimbledon. Isso significa que o US Open pode decidir quem é o melhor jogador de 2013. Todos os três sentem que quem vencer este último Grand Slam será o número 1 do ano", explicou "Johnnie Mac".
Em 2012, Murray foi o grande campeão em Flushing Meadows ao vencer Djokovic na decisão. Porém, Nadal tem a grande chance nesse ano para vencer o torneio, já que está invicto no piso duro (venceu os Masters 1000 de Indian Wells, Montreal e Cincinnati em 2013), e, de quebra, sair dos EUA com o posto de número 1.
Para isso acontecer, ele deverá vencer o torneio e Djokovic perder até a semifinal, ou também se foi finalista e o rival não avançar das oitavas de final em Nova York.
E para McEnroe, quem está sentindo muito a pressão de ter vencido grandes torneios é Murray. O atual campeão do US Open também quebrou o jejum local em Wimbledon, há pouco mais de um mês. No entanto, o escocês caiu de rendimento na sequência em Montreal e Cincinnati.
"O fato de ele [Murray] ter vencido em Wimbledon foi fantástico. Por outro lado, ele é mais caçado do que era no passado", opinou o americano. "Esta é a primeira chance verdadeira de Murray terminar o ano como n°1. Mas ele já percebeu que agora os adversários estão jogando de uma forma diferente e exigindo mais dele. Creio que ele já descobriu um pouco isso após Wimbledon", emendou McEnroe.