Sérvio analisa temporada na qual deixou escapar o posto de melhor tenista do mundo
Da redação em 23 de Novembro de 2016 às 13:36
Quando o público acostuma a ver você no topo do ranking mundial, as expectativas e as exigências em relação ao seu desempenho tornam-se mais altas. Como consequência, sete títulos na temporada, sendo quatro Masters 1000 e dois Grand Slams, podem não ser o bastante. Ex-número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic fez um 2016 abaixo do esperado e acabou perdendo a liderança da ATP para o britânico Andy Murray. Apesar da aura negativa, o tenista mostrou-se consciente de sua atuação durante o ano.
“Existem muitos highlights, muitos pontos a serem refletidos e outros tantos a se orgulhar. Todo ano é uma evolução para mim. É difícil esperar repetir todos os feitos para sempre”, afirma Djokovic. “Nada é eterno. Eu sei que há outros jogadores aparecendo e outros que já estão ficando mais fortes. Tenho tentado fazer o mesmo de sempre. Às vezes funciona, às vezes não”, complementa o tenista que perdeu apenas 13% de suas partidas, tendo acumulado 65 vitórias e nove derrotas ao longo da temporada.
“Os últimos cinco ou seis meses não foram os ideais. Certamente, eu poderia ter me saído melhor nos torneios. Ainda assim, eu cheguei às finais do US Open e do ATP Finals”, pondera. “Sempre estabeleço padrões muito altos para mim mesmo, e o fiz especialmente durante os últimos dois anos. Sou muito grato por ter tido a carreira que tive”. “Agora, é descansar e deixar a raquete um pouco de lado. Só para me recuperar e poder começar a pensar já na próxima temporada”, finaliza Djokovic.
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