Pernambucana está a uma vaga de entrar diretamente na chave do Grand Slam em Nova York, mas antes tenta jogar quadro de WTA Premier também nos EUA
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 16 de Agosto de 2013 às 09:49
New Haven (Estados Unidos) - Às vésperas do US Open, último Grand Slam da temporada e onde espera por uma desistência para entrar na chave principal, a pernambucana Teliana Pereira disputa a partir da tarde dessa sexta-feira o qualifying do WTA Premier de New Haven, competição que distribui US$690.000 e é disputado na mesma superfície do Major nova-iorquino.
Teliana, atual número 104 da entidade, enfrenta na estreia da fase prévia a belga Yanina Wickmayer, cabeça de chave 9, por volta das 15h30 (horário de Brasília) na quarta partida da quadra 1. A brasileira precisará de três vitórias para entrar na chave principal do torneio americano.
Confira a chave de Teliana no qualifying de New Haven!
A pernambucana de 25 anos realizou uma preparação especial no piso rápido em Curitiba, onde treina atualmente. Para a estreia nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, Teliana espera manter a boa fase, mas acredita que terá bastante dificuldades diante da belga, que já foi top 20 do ranking.
"Será um jogo complicado, ela é experiente, atua super bem no piso duro, mas estou preparada e confiante", declarou a número 1 do Brasi, que quebrou o jejum de 23 anos do País sem representantes no top 100 há duas semanas.
O torneio em New Haven pode ser uma ótima preparação para o US Open, mas, por outro lado, também um empecilho. Tudo porque, como já dissemos, Teliana é a primeira da lista de espera para entrar diretamente na chave do US Open. O prazo para observar se outra tenista garantida no quadro desista é até segunda-feira, quando encerra-se o "deadline" para as jogadoras se inscrever no qualifying do Grand Slam americano, que começa na terça-feira.
Caso Teliana passe do quali e jogue a chave principal em New Haven na próxima semana e não conte com nenhumqa desistência no US Open, teria que optar por uma das competições. E é de se pensar que a brasileira escolha o Grand Slam americano, competição bem maior em premiação e pontuação e onde nenhuma brasileira joga a chave desde 1993.