Número #3 do mundo descobriu a luta antes do US Open deste ano
Da redação em 25 de Outubro de 2018 às 19:53
Foto: Divulgação/WTA
A dinamarquesa Caroline Wozniacki relevou nesta quinta-feira que foi diagnosticada com artrite reumatoide pouco antes do US Open. Ex-número #1 do mundo, ela contou para os jornalistas presentes em Singapura para o WTA Finals sobre como vem lidando com a notícia.
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"Foi um choque no começo. Sempre me senti uma das atletas mais saudáveis fisicamente pelo circuito e de um dia para o outro tive que lidar com isso", comentou Woz sobre a doença, que causa inflamação nas articulações, gerando fadiga e fortes dores para os afetados.
Campeão do Australian Open deste ano, Caroline disse aos repórteres que começou a sentir cansaço após Wimbledon. Certo dia, ela acordou durante a disputa do Premier de Montréal sem conseguir levantar os braços sobre a cabeça. Após conversar com os médicos especializados, Wozniacki foi diagnosticado com a doença, com a qual vem aprendendo a lidar.
"After Wimbledon I wasn't feeling well, I thought it was just the flu. I was on vacation and I wasn't feeling good. I go to Washington, knees are hurting. I play in Montreal and something still doesn't feel right..."@CaroWozniacki talks about her rheumatoid arthritis diagnosis pic.twitter.com/RFuNBJroZ7
— WTA (@WTA) October 25, 2018
"No final do dia, obviamente não é o cenário ideal para ninguém, e acho que quando você é um atleta profissional, também é ainda menos ideal. Mas ao final do dia, você encontra um plano, pensa sobre o que fazer, faz sua pesquisa e, felizmente, há grandes coisas que você pode fazer a respeito", contou.
"Acho que não queria falar sobre isso durante o ano porque não queria dar vantagem a ninguém ou pensar que não estava me sentindo bem, mas me sinto bem", comentou Wozniacki. "Você aprende a lidar apenas com as partidas. Alguns dias você acorda e não consegue sair da cama e tem que saber que é assim, mas nos outros dias você acorda e está bem e até mesmo sente que não tem nada".
Caroline finalizou dizendo que vem buscando o tratamento através de rémedios e que está positiva sobre o assunto porque acredita que a doença não irá afetar diretamente sua carreira. Ela comemorou também o título no Mandatory de Pequim e se diz feliz por poder ajudar como seu exemplo pessoas que também sofrem de artrite reumatoide.
"Obviamente ganhar em Pequim foi enorme. Também me deu a crença de que nada vai me atrasar. Vou trabalhar com isso e é assim, e posso fazer qualquer coisa. Eu sei que há muitas pessoas no mundo que estão lutando com isso, e espero que eu possa ser alguém que eles possam admirar e dizer que se eu puder fazer isso, eles também podem".