Britânico afirmou que havia um peso maior no ano passado em Nova York quando venceu seu 1° Grand Slam, e também esse ano em Wimbledon, onde conseguiu novo título na série
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 26 de Agosto de 2013 às 08:21
Nova York (Estados Unidos) - Voltar a Nova York realmente trouxe muitas memórias na cabeça de Andy Murray. Em 2012, o britânico quebrou o seu jejum em Grand Slams ao vencer seu primeiro torneio da série exatamente nas quadras rápidas do US Open. Agora o atual número 3 do ranking tem a sensação inédita de ter que defender sua coroa em um Grand Slam.
Murray quebrou jejum em Grand Slams exatamente no US Open de 2012
O escocês confessou, em entrevista coletiva, que teve pouco tempo para saborear sua conquista em Nova York no ano passado. “Foi tanto um alívio no ano passado que não aproveitei da melhor forma que poderia”, revelou Murray. “Então quando voltei aqui e treinei no Arthur Ashe Stadium, as memórias vieram novamente à tona, e foi muito legal”, completou.
Agora, vencedor não de um, mas de dois Grand Slams – também foi campeão de Wimbledon, em julho -, Murray crê que manter a mesma rotina do ano passado em Nova York é um grande passo para ter tranquilidade em 2013. “Chegamos mais cedo aqui, por isso tive bastante tempo para treinar nas quadras e me acostumar com as bolas e condições. Não foi tão diferente do que no ano passado”, explicou o britânico.
Em 2013, Murray está do mesmo lado da chave do sérvio Novak Djokovic, seu rival na final do US Open e também de Wimbledon. O britânico de 26 anos estreia contra o francês Michael Llodra em jogo que deverá ser programado para a próxima terça ou quarta-feira.
“Llodra é um jogador traiçoeiro, saca muito bem, um dos melhores duplistas do mundo, e muito imprevisível”, avaliou o escocês. “Você deve estar ligado a todo momento contra ele e jogar uma partida sólida”, emendou Murray.
Agora, o pupilo de Ivan Lendl se diz menos pressionado do que há um ano, quando ainda não tinha quebrado o tabu pessoal nos quatro maiores torneios do mundo. Mas ele não descarta que a responsabilidade de confirmar o favoritismo estará presente no começo de sua campanha.
“Acho que haverá menos pressão. Antes da primeira partida, o nervosismo irá aparecer. Eu acredito que vou ficar um pouco nervoso porque é uma nova e diferente experiência. Uma vez que o torneio comece, não acho que isso vá mudar muito. Havia muita pressão sobre mim por muitos anos para vencer um Grand Slam, e depois um pouco mais em vencer Wimbledon”, citou Murray.