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Após se recuperar de uma lesão nas costas, sérvio volta à ação no ATP 500 da Basileia, onde terá adversários de peso como Federer e Murray
Djokovic vem fazendo ano quase que perfeito - com três títulos de Grand Slam |
Nole abriu a temporada com uma marca de 41 triunfos consecutivos antes de cair para o mesmo Federer nas semifinais de Roland Garros, em maio. Os 10 títulos até aqui incluem três Grand Slams - Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open. "O fato de não ter perdido um jogo antes de Roland Garros foi um esforço incrível", disse Djokovic.
Djokovic negou que seja "imbatível" no circuito |
Em uma temporada quase perfeita, Djokovic não cometeria nenhum sacrilégio se afirmasse que se sentia imbatível. No entanto, o carismático atleta nega tal favoritismo e atribui o sucesso à confiança adquirida neste ano. "Não me sinto imbatível e acho que ninguém é. É apenas uma questão de escolha nos momentos certos, da confiança que você vai construindo por vencer muitas partidas. Eu dependeria dessa confiança na maioria dos jogos que realizava porque quando está confiante, às vezes você vê a bola como uma melancia. Você se sente bem em quadra, confia em cada jogada", contou.
Djokovic volta à ação essa semana na Suíça após ficar cerca de seis semanas parado por conta de uma lesão nas costas. Ele joga uma competição forte onde, além de Federer, também traz o britânico Andy Murray, invicto há 15 partidas, como atração. "Lesões nunca são bem-vindas, mas veio no momento certo porque me deu um pouco de tempo para descansar e me recuperar", disse Djokovic.
"Todo dia nas últimas cinco semanas eu venho fazendo terapias e me mantendo focado na recuperação. Eu torci bastante meu músculo e me levou até agora para me recuperar e ficar em forma. Eu sei que vai levar tempo e não espero estar 100% neste torneio, mas tentarei ficar confiante", resumiu Nole.
Federer é o atual campeão na Basileia e deve ser um dos principais rivais de Djokovic |
Para esta edição, os dois podem se encontrar na final novamente e Djokovic já alerta que jogos contra o rival são decididos nos detalhes. "Nós jogamos partidas incríveis em Roland Garros e US Open; esses jogos foram decididos por uma margem pequena e por poucos pontos", disse Djokovic. "Ele poderia ter ganho facilmente no US Open e eu, talvez, poderia ter vencido em Roland Garros. Preciso jogar em meu melhor nível contra Roger e Rafa [Nadal]; é assim que eles fazem você jogar, é a única maneira que tenho para vencer", concluiu o tenista de Belgrado.
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Publicado em 31 de Outubro de 2011 às 07:10