Na íntegra

Após prata no Pan, Rogerinho mira top 100 e quer vaga no Australian Open

Atleta já está de volta do México para a disputa do Challenger no interior paulista e esbanjou confiança ao falar dos objetivos para o restante do ano


©João Pires
Rogerinho já bate bola em Rio Preto visando o Challenger local; estreia é nessa terça contra argentino
Sorridente e cheio de humildade. Esse que foi sempre o lema ao longo da carreira foi a maneira que Rogério Dutra Da Silva entrou no Harmonia Tênis Clube para disputar o Challenger de São José do Rio Preto, torneio que pode ajudá-lo em sua luta para se aproximar do top 100.

Depois das medalhas de prata [em simples] e bronze [dusplas mistas] nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara na última semana, Rogerinho encarou uma maratona de quase dois dias de viagens até o interior paulista e chegou em Rio Preto por volta das 17:30h. Simpático, o jogador cumprimentou os amigos do circuito e recebeu os parabéns pela campanha no México.

Demonstrando estar com um físico apurado, o atual número 119 do ranking já foi para a quadra treinar sob olhares do técnico Marcus Vinicius Barbosa, o Bocão. Depois de uma viagem desgastante, Rogerinho bateu bola com Bruno Sant'Anna, uma das jovens promessas do país e que está também disputando o evento.

Cabeça de chave número 6, Rogerinho encara nessa terça-feira o argentino Andres Molteni em busca de uma boa campanha no saibro riopretense. O atleta já mira a aproximação com o grupo dos 100 primeiros e a chance de disputar pela primeira vez o Australian Open.

Rogerinho disse que vai guardar experiência no Pan para a vida inteira
"Eu vou jogar essa sequência de quatro Challengers [Rio Preto, Medellín, Buenos Aires e Montevidéu]. Estou dependendo de alguns torneios para conseguir vaga no Australian Open e, consequentemente, o top100, que é nosso obbjetivo para o final da temporada" afirmou o prestativo Rogerinho.

Mostrando-se ainda em ritmo de adaptação ao forte calor na cidade paulista, Rogério comemorou estar de volta aos costumes nacionais, a comida e, principalmente, o idioma. Sobre a experiência do seu primeiro Pan-Americano, o tenista afirmou que a experiência foi marcante para sua carreira.

"É um torneio diferente, sempre gostei da competição quando envolve mais torcida, representar seu país, jogar em equipe, principalmente vestir o Brasil nas costas. É bem parecido com Copa Davis, ver toda nossa delegação, achei bem bacana, é uma experiência que vou levar para a minha vida inteira", contou Rogerinho, que se autointitulou de "novato" no time e lamentou não ter tido tempo para ver as outras modalidades em Guadalajara.

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Matheus Martins Fontes, Direto De São José Do Rio Preto

Publicado em 25 de Outubro de 2011 às 07:03


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