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No espaço de dois dias, australiana "guerreira" derruba recorde duplo no US Open

Samantha Stosur fez história em Nova York ao bater marca de partida mais longa do torneio e jogar o tie-break mais longo da história dos Majors


Divulgação/Site Oficial
Stosur fez história em dois dias e quebrou duas marcas no tênis feminino
A australiana Samantha Stosur não é uma das dez melhores tenistas do mundo à toa: embora nunca tenha faturado um Grand Slam em simples na carreira, a atual décima do ranking sempre se mostrou uma batalhadora. Nos últimos dois dias, principalmente: precisou quebrar dois recordes para avançar às quartas de final do US Open.

Na sexta-feira passada, Stosur havia protagonizado contra a russa Nadia Petrova a partida feminina mais longa da história do US Open: foram três horas e 16 minutos em quadra para conseguir uma suada vitória por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (7-5), 6/7 (5-7) e 7/5. Já no último domingo, contra a também russa Maria Kirilenko, outro feito - disputou o maior tie-break feminino em todos os Grand Slams: foram 32 pontos.

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No último domingo, Kirilenko venceu o tie-break mais longo de todos os Majors
Stosur perdeu o tie-break para a musa Kirilenko, mas comemorou a vaga para as quartas de final com um triunfo por 2 a 0, com 6/2, 6/7 (15-17) e 6/3. "Cheguei a perder a conta do placar", admitiu Stosur depois da partida. "Havia momentos nos quais eu não sabia se sacaria, se receberia, se mudaria de lado ou o que iria acontecer", admitiu.

Segundo a WTA, o tie-break mais longo já realizado entre duas mulheres em um Grand Slam havia acontecido há 12 anos, na primeira rodada da edição de 1999 de Roland Garros. Na ocasião, foram 30 pontos no primeiro set da vitória da francesa Nathalie Dechy sobre a compatriota Stephanie Foretz por 2 a 1: 6/7 (14-16), 7/6 (7-1) e 6/1.

Um dos "culpados" pelo longo tie-break entre Stosur e Kirilenko foi o recurso do olho eletrônico. A russa salvou dois match points com a ajuda do hawk-eye, uma vez que árbitros de linha cantaram, equivocamente, duas bolas fora que decidiriam a partida.

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Guerreira, Stosur teve que lutar contra doença para continuar jogando tênis
"É uma pena que eu faça parte da história com o tie-break mais longo do longo e não o tenha vencido", brincou a australiana, que comemorou o bom momento vivido. "Estou muito orgulhosa de mim. Sempre fui conhecida por ser uma guerreira, mas agora me sinto totalmente recompensada e sei que posso ir mais longe", acrescentou Stosur, que chegou a ficar um longo período afastado dos torneios há alguns anos por conta da doença de Lyme, uma infecção bacteriana que transmitida por carrapatos contaminados.

Stosur, de 27 anos, terá como rival nas quartas de final a russa Vera Zvonareva, atual número 2 do mundo. As duas tenistas já fizeram nove duelos até então no circuito da WTA, com sete triunfos da australiana - Zvonareva venceu somente dois duelos, realizados em 2004.

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Da redação

Publicado em 5 de Setembro de 2011 às 15:55


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