Caseira, Ivanovic revela que recorre ao irmão nas horas mais difíceis

Em 2010, Ivanovic quebrou longo jejum de títulos e subiu bastante no ranking da WTA

Depois de passar por uma temporada de altos e baixos em 2010, chegando a sair do top60 na primeira metade do ano, mas se recuperando de forma incrível nos últimos dois meses de torneios, a sérvia Ana Ivanovic tenta colher os frutos para um ótimo desempenho em 2011. Com novo técnico, a musa de 23 anos mostra ansiedade para iniciar suas atividades em janeiro e, nesta semana, concedeu uma entrevista a respeito de alguns aspectos de sua vida dentro da quadra.

Ex-número um do mundo, Ivanovic revelou para a edição de dezembro da revista Blic Puls algumas sensações sobre os momentos mais delicados em que passou nos últimos dois anos, quando acumulou várias eliminações precoces nos eventos do circuito. Nessas horas, o apoio da equipe foi fundamental para que ela continuasse positiva em alcançar seu melhor nível. "A derrota no US Open no ano passado foi uma das piores da minha carreira. Perder também em Paris para Kleybanova neste ano foi difícil de aceitar, porque é uma cidade muito especial para mim. O apoio que recebi do meu time nesses momentos foi extremamente importante. Eles asseguravam que eu ficasse positiva, me lembravam o quanto sou jovem e que eu tenho muitas oportunidades à minha frente", comentou a campeã de Roland Garros 2008.

Muito apegada à família, a bela morena afirmou que busca alegria nos momentos mais difíceis com seu irmão mais novo, que é o rei quando o assunto é deixar a musa de bom humor. "Na minha família, meu irmão consegue me tirar um sorriso rápido. Ele é muito engraçado e somos muito próximos. Estar juntos de crianças também me faz sorrir bastante, encontro força algumas vezes na alegria dele", disse a 17a do ranking.

Se em casa, a companhia vai bem, dentro da quadra, parece que tudo anda nos conformes para a sérvia. Treinando com o novo treinador, o português Antônio Van Grichen, Ivanovic declarou o que foi decisivo no momento de escolher seu novo mentor. "Preciso de alguém que seja forte,  alguém que exija de mim dentro da quadra, mas que me dê um espaço para mim. Prefiro ter bastante tempo particular do que passar muito tempo com o técnico fora da quadra. Mas lá dentro, eu gosto de alguém que seja favorável para trabalhar, mas ao mesmo tempo firme, para que não tenha medo de me dizer a verdade sobre o que estou fazendo errado", completou a jogadora natural de Belgrado, que começará 2011 disputando a Hopman Cup, em Perth, na Austrália.

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