Volta Por Cima

Serena admite "pânico" na final de Wimbledon e diz que chegou a duvidar que venceria mais Grand Slams

Americana confessou à CNN que teve medo de nunca superar o 13º Major e falou sobre período em que ficou ausente das quadras por problemas de saúde


Ao término da temporada, Serena Williams pode olhar para trás e se orgulhar do esplêndido segundo semestre em 2012 - medalhas de ouro olímpicas em simples e duplas nos Jogos de Londres, o título no WTA Championship de Istambul e os canecos Grand Slam em Wimbledon e US Open.

Ron C Angle (TPL)
Serena vibra com a conquista em Wimbledon em 2012
No entanto, antes da disputa de Wimbledon, em junho, a norte-americana não havia mostrado seu verdadeiro potencial nos dois primeiros Majors - havia caído nas oitavas do Aberto da Austrália e na estreia em Roland Garros (revés inédito em primeiras rodadas de um torneio Slam).

Em entrevista à rede de notícias CNN, Serena confessou que teve medo de não ser capaz de vencer mais eventos da série após ficar ausente do circuito em 2011 por conta de uma embolia pulmonar.

"Cheguei a pensar que eu nunca iria ganhar outro Grand Slam, que ficaria estacionada nos 13 pelo resto da minha vida", lembrou a caçula das Williams, que admitiu ter entrado em pânico na partida decisiva em Londres diante da polonesa Agnieszka Radwanska, em que triunfou por 6/1, 5/7 e 6/2.

"Eu estava feliz por ter vencido Wimbledon da última vez, mas depois fui para o hospital e achei que nunca mais jogaria tênis", continuou.

"Isso me deu oportunidade de começar de baixo e voltar para o topo. Provavelmente, [vencer Wimbledon] foi o ponto alto da minha temporada", completou Serena, que finalizou o ano na terceira posição do ranking da WTA, atrás apenas de Victoria Azarenka e Maria Sharapova, na sequência.

De personalidade forte, Serena se recusa, mesmo assim, a classificá-la como uma das melhoras tenistas da história. "Sou apenas uma jogadora e sei que sou boa no tênis. Fico nervosa, apreensiva e todos esses sentimentos que eu escondo. Sou uma boa atriz, porém passo por tais emoções, o que é completamente normal. Acho que o que me ajuda é ser mentalmente forte", declarou a tenista de 31 anos.

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Da redação

Publicado em 26 de Novembro de 2012 às 12:51


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