Time brasileiro recorre à quadra coberta em Curitiba e segue em reta final de preparação para a Fed Cup

Equipe do Brasil na Fed Cup teve que treinar em quadras cobertas por conta da chuva em Curitiba

A equipe brasileira da Fed Cup já está em Curitiba há alguns dias em ritmo final de preparação para os confrontos do Zonal Americano que acontecem entre 30 de janeiro e 4 de fevereiro nas quadras do Graciosa Country Club. Nesta sexta-feira, o capitão Eduardo Frick já começou a testar formações de jogo com um trabalho mais intensivo na parte técnica.

O grupo, que conta com as convocadas Ana Clara Duarte, Roxane Vaisemberg, Vivian Segnini e Beatriz Haddad Maia além da também técnica Carla Tiene, tem realizado seus treinos em quadra coberta, por conta da forte chuva que tem caído na capital paranaense.  O objetivo é acelerar o processo de adaptação às condições, principalmente no que se refere à altitude, um pouco maior do que Porto Alegre, onde capitão e jogadoras começaram o trabalho há cerca de um mês.

"A gente começou a trabalhar os ajustes finais jogando pontos, sets e também já testamos a formação de duplas. A cada dia elas estão se sentindo mais a vontade e o nosso objetivo é que elas cheguem para os confrontos na melhor forma possível", explicou Frick.

Apesar de já ter orientado as mais experientes do time (Ana Clara, Segnini e Vaisemberg), o capitão brasileiro e Tiene, ex-tenista e que foi número 1 do país em simples e duplas, iniciarão o trabalho de adaptação com Bia Haddad, que acabou de voltar da disputa do Aberto da Austrália no juvenil.

Bia Haddad jogou a chave juvenil na Austrália e esteve ao lado de grandes estrelas como a belga Kim Clijsters

Após ser eliminada na estreia em simples e avançar uma rodada nas duplas, Bia terá que se preocupar com a grande diferença de fuso horário entre Curitiba e Melbourne, 13 horas. "Amanhã pela manhã vamos realizar treino em quadra e a tarde as jogadoras vão fazer relaxamento na piscina. Com a Bia vai ser diferente, ela vai para a quadra a tarde e uma das juvenis vai com ela para a quadra. A Bia já está jogando, então é só a questão do fuso horário que vai ter que adaptar o mais rápido possível e ela vai ter quatro dias para isso até o início dos jogos", contou Frick.

Já sentindo um pouco melhor a velocidade da quadra, as jogadoras brasileiras puderam aproveitar bem os treinamentos, que também contaram com as juvenis Carla Forte, Gabriela Cé, Laura Pigossi e Maria Vitória Beirão. Vivian Segnini, número 2 do país e 302º do mundo, aprovou as condições de jogo e lembrou que teve bons resultados atuou no piso de saibro com altitude, o que deixa a quadra mais rápida.

"É bem diferente de Porto Alegre, onde a gente estava treinando. Aqui é mais alto, a bola anda mais e foi bom chegar antes para se adaptar. Gosto de jogar com a quadra mais rápida, tenho bons resultados na altitude, como no ano passado em que eu fiz semifinal em Campos do Jordão", disse.

A equipe brasileira folga na primeira rodada da Fed Cup e estreia apenas no dia 31. O país está no Grupo B, ao lado da Colômbia, Paraguai, Venezuela e Bolívia.

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