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| Sharapova comentou sobre ocorrências no Japão e relembrou Chernobyl |
Após derrotar a francesa Aravane Rezai na última segunda-feira pelo Premier de
Indian Wells, a russa
Maria Sharapova entrou na coletiva de imprensa com uma camisa relembrando os 25 anos do acidente nuclear que contaminou e levou a morte de muitas pessoas em Chernobyl, na Ucrânia (região da ex-URSS), em 1986.
A ex-número um do mundo se mostrou chocada com a tragédia que vem acontecendo no Japão após o terremoto e tsunami que devastaram o nordeste do país, deixando milhares de vítimas. "É algo fora do normal e que não se pode ter uma preparação. Acontece e é impressionante que algo assim possa estar ocorrendo no mundo", declarou
Sharapova.
Desde a sexta-feira, quando o tremor de 8,9 Graus da escala Richter atingiu o local, três explosões em reatores nucleares ocorreram junto ao vazamento de radiação, ainda em proporções bem menores de Chernobyl. A musa, dona de três
Grand Slams, conhece muito bem o que é um problema deste tipo. Sua mãe, Yelena, estava em Gomel, cidade na Bielorússia, que foi atingida pelas nuvens de radiação, junto com o marido Yuri. Mas o pai e a mãe, grávida na época da futura estrela, seguiram para Nyagan, cidade na Sibéria, onde
Sharapova nasceu.
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| Terremoto e tsunami no Japão já fizeram milhares de vítimas e causaram grande prejuízo ao país |
"Mesmo que algo do tipo tenha acontecido há muito tempo, ainda causa problemas para quem nasceu por lá na época e está tendo seus filhos. O Japão é um país onde tenho boas memórias. Comecei a jogar lá quando pequena. Tenho bons resultados e adoro a cultura e as pessoas. Estou muito triste", revelou a atual número
Na próxima rodada do evento californiano, Sharapova terá a também ex-líder Dinara Safina, que parece ter encontrado uma maneira de sair da terrível fase pela qual atravesa. Na última segunda-feira, a irmã de Marat Safin superou a quarta do ranking mundial, a australiana Samantha Stosur em sets diretos.
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