Australian Open 2012
Ex-líder, russa se diz focada para conseguir seu 4º Major da carreira e destacou seu poder de reação em semifinal contra Kvitova
Em 2008, Maria Sharapova conquistava seu terceiro e último título de Grand Slam, exatamente, no Aberto da Austrália ao vencer Ana Ivanovic em três sets. Depois disso, uma lesão grave no ombro a tirou do melhor de sua forma e muitos já colocavam em dúvida sua capacidade de se impor nos quatro maiores torneios do calendário. No entanto, a russa terá a oportunidade de quebrar essa escrita no próximo sábado, em Melbourne.
Sharapova chega à decisão do primeiro Major do ano após vitória sobre a tcheca Petra Kvitova por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/4 e duelará diante da bielorrussa Victoria Azarenka não apenas pelo caneco, mas também pelo posto de número 1 do ranking da WTA.
Sharapova fará tira-teima com Azarenka pelo número 1 e vai em busca de quarto Grand Slam
A musa, atual quarta colocada da lista, vingou-se de Kvitova, sua algoz na decisão de Wimbledon do ano passado, e agora jogará contra outra debutante em decisões de eventos de tal porte. "Eu enfrentei Petra [Kvitova] em sua primeira final de Grand Slam (em Wimbledon) e ela chegou lá e me venceu, sem que isso de fato pareça ter afetado ela", recordou.
Sobre a partida desta quinta-feira, Sharapova destacou a agressividade diante de uma oponente que possui o mesmo estilo de jogo. "No primeiro set, eu fui realmente bem agressiva e impedi que entrasse em quadra para fazer o que faz de melhor. Quando você enfrenta uma jogadora com o mesmo estilo e agressividade, você tem que tentar ditar o ritmo. Se ficasse na defensiva, o jogo iria da forma que ela quer", explicou.
"Achei que, no terceiro set, ela sempre estava na dianteira. Eu apenas me mantive no jogo, tive que ir para as bolas. Amo esse esporte e, algumas vezes, mesmo se não estiver jogando seu melhor tênis, você ainda pode encontrar uma maneira de vencer", completou.
Para Sharapova, que já liderou o ranking da entidade, o que mais pesa em suas ambições é vencer os grandes torneios e, por isso, tratou de minimizar o número 1. "Já estive nessa posição antes e para mim isso não adiciona nada ao jogo. Para mim, vencer um Grand Slam vale mais do que o número 1. Esse vai ser sempre o meu objetivo", concluiu.
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Publicado em 26 de Janeiro de 2012 às 07:19
