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"Representar o país nas Olimpíadas é algo único", confessa David Nalbandian

Argentino se prepara para disputar pela terceira vez o torneio e se apoia no bom retrospecto na grama de Wimbledon para surpreender favoritos


Aos 30 anos, David Nalbandian já sabe que não tem a mesma velocidade e disposição que tinha quando despontou no circuito profissional, porém o hermano ainda mostra que está animado para disputar alguns dos eventos mais esperados pelos atletas - uma Olimpíada.

Ron C Angle (TPL)
Nalbandian representará a Argentina nos Jogos Olímpicos de Londres a partir do dia 28
Em Londres, a partir do dia 28, Nalbandian será um dos quatro argentinos garantidos na chave de simples (ao lado de Juan Martin Del Potro, Juan Monaco e Carlos Berlocq) e que tentará buscar uma medalha na grama sagrada de Wimbledon, palco do tênis nos Jogos e onde o tenista de Córdoba foi vice-campeão em 2002.

"Sempre desfrutei muito a possibilidade de disputar os Jogos. É um evento incrível para qualquer esportista e, por sorte, o tênis me permitiu viver tudo isso mais uma vez. Representar meu país nas Olimpíadas é algo único", declarou Nalbandian, que representou o país em Pequim, há quatro anos (foi eliminado por Gael Monfils nas oitavas de final em simples) e Atenas, em 2004.

"O melhor das Olimpíadas é a convivência com atletas famosos e totalmente desconhecidos de todo o mundo. Na Vila Olímpica, gera-se um clima espetacular que fica na memória como algo lindíssimo. Em Atenas, minha estreia não foi boa no esporte, mas foi excelente como experiência. Em Pequim, pude desfrutar mais porque estava bem fisicamente, mas mesmo assim não pude alcançar uma medalha", completou.

Empolgado pela chance de jogar na grama, piso que o favorece, Nalbandian também confessa que está longe de ser um dos favoritos a um lugar no pódio em Londres. Para o veterano, nomes como Roger Federer, Novak Djokovic e Andy Murray são, sem dúvida, os mais cotados para chegar às finais no torneio olímpico, porém ele está longe de se dar por vencido.

"Se pensasse que há rivais impossíveis, não jogaria. Jogo com todos eles há muitos anos e sempre os enfrentei pensando em vencê-los. Para poder batê-los, terei que estar perfeito em quadra", encerrou o atual 39º do mundo.

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Da redação

Publicado em 25 de Julho de 2012 às 12:25


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