"Rebaixado" a coadjuvante, Federer não desanima e quer surpreender em Roma

Nova "dicotomia" do tênis é entre Djokovic e Nadal, que brigam pela liderança do tênis

Diante da nova rivalidade do tênis atual entre Rafael Nadal e Novak Djokovic, o nome de Roger Federer fica um pouco delado quando o assunto é o favoritismo nos torneios e à liderança do ranking mundial. Porém, o suíço não pretende entregar os pontos, mesmo admitindo que está em um nível abaixo do que os outros dois rivais. 

"É um momento interessante já que Novak (Djokovic) ainda não perdeu no ano. Fica uma situação diferente, mas para mim não muda muito", afirmou Federer, em entrevista coletiva nesta terça-feira em Roma. 

Caso o sérvio conquiste o Masters 1000 na capital italiana e Nadal não alcance as semifinais, o tênis terá o primeiro líder diferente do que Federer-Nadal desde 2004. "Esses caras estão jogando melhor do que eu e os outros. Acho que todo mundo pode jogar bem em todas as superfícies e fica muito duro ganhar os grandes torneios", opinou o jogador de 29 anos. 

Federer passou de protagonista a coadjuvante em 2011,mas ainda crê que pode estar no topo

Após perder de Nadal na semifinal de Madri, o dono de 16 Grand Slams negou estar passando por má fase e lembrou que vem apresentando uma regularidade ao longo dos últimos torneios. O jogo parelho, decidido apenas no terceiro set contra o espanhol, prova o quanto pode surpreender no esporte que o consagrou.

"É bom para o tênis que esses caras estejam tão bem no momento. Mas os outros estão logo atrás esperando a chance para batê-los e eu sou um deles. Estou jogando praticamente todas as semis desde Wimbledon no ano passado, estou na posição para ganhá-los. Estive perto de bater o Nadal, só preciso dar um passo a mais e tomara que seja esta semana", concluiu Federer, que estreia diante do francês Jo-Wilfried Tsonga na competição realizada no Foro Itálico.

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