Ficou Bravo!

Polonês dá "chilique" em quadra e protesta de joelhos contra arbitragem na Austrália

Jerzy Janowicz não se conformou com marcação em jogo contra indiano e questionou a juíza de cadeira; tenista acabou punido, mas ganhou a partida


Polonês Jerzy Janowicz ficou transtornado com bola duvidosa em jogo na Austrália
O polonês Jerzy Janowicz, que entrou de vez para o seleto grupo dos melhores jogadores da ATP ao chegar à final do Masters 1000 de Paris no ano passado tendo saído do qualifying, teve um ataque de ira em sua partida contra o indiano Somdev Devvarman nessa quarta-feira.

Com set point para fechar o tie-break da primeira parcial, Janowicz, 26º do ranking, reclamou muito de uma marcação de bola dentro do rival, chegando a cair no chão e mostrando a marca da bola, fato que não pode ser levado em consideração como prova para uma alteração dos juízes, assim como acontece em quadras de saibro.

A juíza de cadeira ainda puniu o jogador pela reclamação exarcebada, algo que deixou Janowicz ainda mais irritado. "Por que está me dando a advertência? Quantas vezes mais não vai ver a bola?", indagava.

Confira o lance!

"Estão cometendo muitos erros. Um dos mais importantes foi no set point do tie-break, 9/8. Um forehand do Devvarman, a bola foi muito lenta, claramente fora. Eu já estava feliz. Mas os árbitros não disseram nada. Foi o momento que eu fiquei louco. Nós jogamos esse set por mais de 1h10min, então esse era realmente um ponto importante para mim", lembra Janowicz após o jogo.

O polonês, que se autoconsidera "o mesmo louco de antes" de vir a se tornar um dos melhores jogadores do circuito, perdeu o tie-break, mas conseguiu reverter a situação e passou à terceira rodada da chave com triunfo em mais de quatro horas - Janowiz levou a melhor por 6/7(10), 3/6, 6/1, 6/0 e 7/5. É a primeira vez que o tenista de 22 anos disputa a chave principal do Australian Open.

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ESPECIAL:Australian Open - Apesar de ser um Grand Slam, o Australian Open, pela sua distância e fuso horário, sempre ficou um pouco em segundo plano. Mas, em 2010, a Revista TÊNIS esteve lá pela primeira vez e conta como é o tênis na terra dos cangurus, ou coalas, se preferir  (Confira!)

Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 16 de Janeiro de 2013 às 08:17


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