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Murray pede cronômetro para punir jogadores que fazem "cera" em quadra

Britânico compartilha das opiniões de Federer, Wawrinka e Wozniacki e sugere relógio para evitar discussões com demora entre os pontos


Londres (Reino Unido) - Andy Murray não é um dos tenistas que mais demoram entre os pontos. E, na segunda-feira, o escocês comentou sobre a longa demora de alguns colegas para repor a bola em jogo, algo que já foi discutido recentemente e, inclusive, forçou a ATP a pedir aos árbitros para serem mais rigorosos com os nomes que procuram ganhar um tempinho a mais na toalha.

Murray quer cronômetro para coibir "cera" dos jogadores entre os pontos

Para Murray, a única forma de coibir a "cera" é cronometrar o tempo entre os pontos no game. "O relógio será a única maneira. Como um jogador deve saber quanto é 20 ou 25 segundos entre um ponto e outro? Quando estou jogando, não penso nisso. No 4-4 do quinto set, após um rali de 30 bolas, você pensa em táticas ou o que irá fazer em seguida, não nos 20 segundos", afirmou o britânico na coletiva após a vitória contra o sul-africano Kevin Anderson.

"Os jogadores não sabem quanto tempo levam entre os pontos. Se todos puderem ver [o tempo], não terá discussões", opina o número 5 do ranking ATP, que está garantido nas quartas de final em Wimbledon para enfrentar o búlgaro Grigor Dimitrov.

A ATP estabeleceu que os tenistas têm uma margem até de 25 segundos para ficarem prontos para o saque ou devolução. A primeira punição é uma advertência. Caso o jogador mantenha a postura inadequada, se estiver no segundo serviço, é contada uma dupla-falta. Nos Grand Slams, o tempo é menor: 20 segundos.

A opinião de Murray é mais uma a favor do cronômetro durante o torneio de Wimbledon. Anteriormente, Roger Federer, Caroline Wozniacki e Stan Wawrinka insistiram que o relógio é a melhor saída para coibir a demora exagerada entre os pontos.

Da redação

Publicado em 1 de Julho de 2014 às 10:36


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