Ladrões voltam a agir nos torneios da ATP

Os tenistas do circuito profissional andam preocupados com a seqüência de roubos que vem ocorrendo nas dependências dos grandes torneios. A vítima mais recente dos "ladrões de vestiário" foi o espanhol Rubén Ramírez Hidalgo. Derrotado logo na estréia do US Open pelo argentino Guillermo Cañas, Hidalgo não encontrou sua bolsa quando retornou ao vestiário da quadra central do Complexo de Flushing Meadows.

Hidalgo lamentou os furtos

Revoltado por ter perdido objetos pessoais e dinheiro, Hidalgo reclamou e tentou achar culpados para a série de sumiços que persegue os jogadores no circuito. "Não sou o único que foi roubado. Eles levam dinheiro, relógios, aparelhos de música. No vestiário só podem entrar jogadores e treinadores, portanto, só pode ser um deles", disse o tenista 109º colocado no ranking mundial da ATP.

Nesta temporada, 15 roubos foram registrados nos torneios, o que leva os organizadores a atribuir os furtos a alguém do meio tenístico e acreditar que os ladrões aproveitam o elevado número de pessoas que circula nos grandes torneios para agir, já que os roubos também ocorreram nos outros três Grand Slams do ano.

Além de Hidalgo, outros tenistas que tiveram seus pertences furtados enquanto jogavam foram o espanhol Albert Costa, que teve uma bolsa com euros e dólares roubada, o tcheco Radek Stepanek, que perdeu 5 mil euros Monte Carlo e o sueco Jonas Bjorkman, que teve bens pessoais roubados na Austrália na França.