Fora das quadras, Mauresmo curte a vida tomando vinho

Mauresmo comemora ao vencer Wimbledon, em 2006

"Eu aprendi a apreciar vinhos finos há alguns anos atrás, graças a Alexia Dechaume-Balleret, que foi meu treinador de 2000 a 2002 e é um verdadeiro apaixonado por vinhos", declarou a ex-número um do mundo, ao ser questionada sobre como entrara no mundo do vinho.

Mauresmo mostrou ainda que é colecionadora e conhecedora de garrafas. "Sim, eu tenho algumas (garrafas) bem interessantes. Antes de comprar o vinho, eu gosto de aprender o máximo possível a respeito dele. Quando não tenho nada para fazer durante os torneios eu passo um bom tempo na Internet procurando barganhas", disse.

Perguntado sobre quais rótulos anda bebendo, a francesa lembrou-se de um Margaux 1916. "Surpreende muito o nariz, mas não tanto o paladar", disse a enófila Mauresmo, que ainda citou o lafite Rothschild 1982, e os Château d'Yquem 1997 e 1967 entre suas garrafas preferidas.  "Esses vinhos são sempre adoráveis e tem uma consistência impressionante".

Na entrevista, a dona de dois Grand Slams revelou ainda que ela não é a única jogadora a apreciar os prazeres de uma boa bebida. "Recentemente, na Espanha, a Conchita Martinez apresentou uma excelente vinícola chamada Bodegas Vega Sicilia Ribera del Duero Único".

Há algumas semanas Mauresmo, que não joga desde o US Open, afirmou não ter mais motivação para jogar e treinar. A julgar por suas afinidades com a bebida de Baco, a francesa não vai ter tantas dúvidas de como passar seu tempo depois assim que deixar as quadras. Para ela, um vinho é sempre uma ótima pedida.

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