Federer evita pensar em favoritismo e cita derrota para Guga em Roland Garros como lição

Federer não quer saber de favoritismo, nem mesmo depois de ter chegado ao recorde de 234 vitórias em Grand Slams

Na última quarta-feira, Roger Federer se sagrou o tenista mais vitorioso em torneios Grand Slams. Com a vitória diante do romeno Adrian Ungur por 3 sets a 1 em Paris, o suíço da Basileia chegou à incrível marca de 234 triunfos neste tipo de competição, ultrapassando o norte-americano Jimmy Connors que, até então, detinha o maior número de jogos vencidos. Uma observação: Connors atingiu o limite jogando mais do que os seus 40 anos. Federer, "ainda" tem 30.

Mesmo assim, o número 3 do mundo não se distraiu em responder tal tipo de questionamento na entrevista coletiva. Pelo contrário, o suíço comentou sobre a dificuldade encontrada na partida [principalmente após a surpresa de ter perdido a terceira parcial no desempate] e como entrar em quadra sentindo-se como favorito pode atrapalhar no resultado final.

"Às vezes quando você pensa que é bom, mas na verdade não é tanto assim, acaba tendo derrotas inesperadas. Essas realmente machucam. Tive algumas assim aqui, contra [Hicham] Arazi, [Luis] Horna. Contra [Guga] Kuerten era favorito também", citou Federer.

Em 2004, quando começava seu reinado na liderança da ATP, Federer era o grande favorito para Roland Garros e Guga já acusava as seguidas dores crônicas no quadril. Mesmo assim, o catarinense chegou à terceira rodada e enfrentaria o suíço. Para muitos, Federer venceria sem problemas. O que aconteceu? O dono de 16 Grand Slams explicou a todos.

Relembre os últimos momentos daquele duelo!

"Pensei que seu quadril não estava bom o suficiente e ele vinha de uma partida de cinco sets [na estreia contra Nicolas Almagro]. Mas daí perdi em três sets para ele", explicou Federer, que enfrentará o francês Nicolas Mahut na próxima fase em Paris.

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