Em jejum de títulos, Moyá tenta a alcançar a marca de 600 vitórias no circuito

Tenista espanhol, de 30 anos, ocupa a 36ª posição no ranking


A derrota para o argentino Juan Inácio Chela na final do ATP de Acapulco, no último domingo, gerou desânimo no tenista espanhol Carlos Moyá. Horas depois de assistir sua namorada, a tenista italiana Flavia Pennetta, ser derrotada na final da chave feminina do torneio para a francesa Emilie Loit, Moyá deixou o título escapar e segue enfrentando jejum de mais de um ano sem ser campeão. Sua última conquista foi no ATP de Buenos Aires, em fevereiro de 2006.

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Moyá exibe o troféu de vice-campeão em Acapulco

Logo após a partida final, em entrevista ao jornal espanhol Marca, Moyá afirmou ter perdido a esperança de voltar a ocupar a liderança do ranking mundial. "Está claro que já não tenho o pique de um tenista de 20 anos, mas continuo sentindo prazer em jogar tênis. O que me motiva agora é defender minha posição no ranking para seguir disputando os melhores torneio do circuito", disse o tenista de 30 anos, natural de Mallorca.

Campeão em Roland Garros em 1998, Moyá alcançou a liderança do ranking em 1999, mas não aspira repetir esses feitos. "Já conquistei muitos títulos, fui número um e campeão da Copa Davis. O que me resta agora é continuar sentindo o prazer de jogar diante de um grande público e tentar alcançar a marca de 600 vitórias na carreira", revelou Moyá, que iniciou a temporada de 2007, sua 11º no circuito, com 501 vitórias.

Ao analisar de sua carreira, Moyá não faz queixas e se nega a pensar na aposentadoria . "Faço parte de um grupo privilegiado. Já fiz diversas viagens, conheci belos lugares e sigo aprendendo muitas coisas. Sempre me perguntam quando irei abandonar o circuito, mas não tenho idéia e acho que essa data ainda está longe.".

O vice-campeonato no ATP de Acapulcou rendeu 11 posições no ranking ao tenista espanhol, que agora ocupa a 36ª colocação.

Luiz Pires

Publicado em 5 de Março de 2007 às 08:47


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