De olho nas quartas em SP, Feijão crê que Brasil pode ter dois top 100 até o fim do ano

São Paulo (Brasil) - Após surpreender o holandês Robin Haase, cabeça 5, na primeira rodada, o paulista João Souza, o Feijão, tenta mais um passo importante no Brasil Open nesta quarta-feira. O número 2 do Brasil, e 129 do ranking, enfrentará o espanhol Albert Montañes não antes das 17h (horário de Brasília) buscando uma vaga nas quartas de final do torneio no Ginásio do Ibirapuera.

Feijão enfrenta Albert Montañes em busca das quartas de final do Brasil Open, em São Paulo

Após vencer o Aberto de São Paulo na primeira semana do ano, Feijão não conseguiu manter a boa fase nos eventos seguintes e, na semana passada, foi eliminado logo na estreia do Rio Open, competição nível ATP 500. Com isso, o Brasil Open se tornou o palco onde o pupilo de Ricardo Acioly pode marcar uma redenção.

A vitória na estreia em SP, contra Haase, 45^o do ranking mundial, foi bem relevante nos planos de Feijão, já que foi a terceira vitória do brasileiro contra tenistas do top 50 - tinha batido Tommy Robredo e Pablo Andujar anteriormente. Além disso, ele não vencia uma partida de nível ATP desde o Brasil Open do ano passado, quando derrotara o espanhol Ruben Ramirez Hidalgo.

E com o embalo, Feijão já sonha até com objetivos mais ousados, como a volta ao top 100. No momento, ele tem 458 pontos e a diferença para o 100^o é de 99. Mesmo com os 20 pontos da primeira vitória no Brasil Open, ele descarta 29 da semifinal do Challenger de Salinas do ano passado, e então precisará passar por Montañes hoje para começar a somar. 

Novo triunfo garante 45 pontos para Feijão no ranking, e se for até a semifinal a margem aumenta para 90. Mas para entrar no top 100, ele terá que alcançar, ao menos, a final em São Paulo, ou seja, Feijão ganharia 150 pontos e voltaria ao seleto pelotão pela primeira vez desde abril de 2012.

E com Thomaz Bellucci também tendo chances de retornar ao top 100, Feijão afirma: "Tanto o meu objetivo quanto o do Thomaz (Bellucci) é voltar ao top 100. O pessoal pode esperar, temos trabalhado bastante, um tem puxado o outro sempre. Estou na torcida por ele, assim como ele torce por mim. Quem sabe até o final do ano o Brasil tenha dois tenistas até com melhor ranking, no top 80 ou 70", finalizou.