Andy Murray: "Não sei o quão longe posso chegar na minha volta às quadras"

Foto: Divulgação

Andy Murray é um atleta que alcançou o topo do tênis mundial. Além de ser #1 do mundo, o britânico empilhou 45 troféus em torneios do circuito, além de ter encerrado o jejum de 77 anos sem britânicos campeões em Wimbledon. Mas, oito meses após uma cirurgia no quadril, o tenista de 32 anos figura como 413° do ranking e admitiu que está distante de recuperar sua melhor forma.

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"Fisicamente eu preciso melhorar se eu quiser competir consistentemente neste nível. Antes, eu competia com desconfortos, mas, ainda assim, conseguia atuar em um alto nível", disse Murray. "Eu não sei o quão longe posso chegar agora na minha volta às quadras. Não sei o quanto ainda posso evoluir [...] Mas não sinto mais dores, então, devo me dar uma chance e ver o quão longe vou ir em minha recuperação".

Murray começa um mês bem movimentado nesta semana. Na próxima terça-feira (24), ele estreia no ATP de Zhuhai, o primeiro de 4 torneios que ele jogará nas próximas 4 semanas. Após este evento, o escocês viaja para Pequim, então sai da capital e segue para a disputa do Masters de Xangai. Na última semana ele volta para Europa, onde joga o ATP 250 da Antuérpia. 

 

 

 

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DE OLHO NELE 👀🌟 Andy #Murray estará em ação nesta semana no inaugural ATP 250 de #Zhuhai. Sua estreia será contra Sandgren. Quem acredita na recuperação do britânico? 🤔🇬🇧 — 📸 Crédito: @zhuhaichampionships

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A primeira partida de simples do britânico após a cirurgia foi no Masters de Cincinnati. A busca pelo ritmo ideal, no entanto, começou nas duplas com o título do Torneio de Queens ao lado de Feliciano Lopez. Murray ainda preteriu um convite do US Open para a disputa do Challenger de Mallorca, categoria em que ele não atuava desde 2005 e voltou com duas vitórias.

"Eu acho que dois ou três anos atrás, eu não teria entrado em 4 torneios em sequência porque eu não esperaria ir bem em todos eles. Aqui na China eu sempre joguei bem, então eu não teria feito isto no passado", disse Murray, que soma três títulos (2010, 2011 e 2016) e um histórico positivo de 22 vitórias e 3 derrotas no Masters de Xangai.