Da redação em 3 de Março de 2008 às 08:52
1. DESPEDIDA DE GUGA
A partida entre Gustavo Kuerten e o argentino Carlos Berlocq foi emocionante. Não pelo nível de jogo - que caiu drasticamente no fim do primeiro set quando o brasileiro já não tinha mais condições físicas - mas pelo fato de ser a última partida do catarinense no ATP da Costa do Sauípe.
2. ANDRÉ SÁ E MARCELO MELO CAMPEÕES
Três anos após a última conquista de Guga na Bahia, os mineiros André Sá e Marcelo Melo superaram a pressão de serem os favoritos e deram muita alegria para a torcida ao vencerem o torneio brasileiro. A virada na final contra os espanhóis Santiago Ventura e Albert Montañes foi de arrepiar.
3. ALMAGRO DERROTA MOYÁ
Após excelentes partidas nas primeiras rodadas, o espanhol Nicolas Almagro precisou ter sangue-frio para bater o compatriota Carlos Moyá na decisão do torneio. As parciais, 7/6(4), 3/6 e 7/5, mostram o quanto o jogo foi equilibrado e tenso. A torcida em Sauípe se dividiu entre os dois tenistas, que produziram um belo espetáculo.
4. CORIA VOLTA A VENCER
Um dos momentos mais emocionantes desta oitava edição do Brasil Open foi a vitória do argentino Guillermo Coria sobre o italiano Francesco Aldi na primeira rodada. Sofrendo com o serviço, calor e falta de ritmo, Coria quase abandonou a partida no começo do segundo set, mas conseguiu sua primeira vitória após mais de um ano e meio. Detalhe: no segundo set, só houve uma confirmação de saque, exatamente de Coria.
5. MOYÁ E LAPENTTI DÃO SHOW
Quem acompanhou os jogos na Costa do Sauípe pôde apreciar partidas incríveis. Uma delas foi a semifinal entre Carlos Moyá e o equatoriano Nicolas Lapentti. Em um jogo aberto, os dois tiveram chances de vencer. Obviamente que um duelo assim só poderia ser decido no tiebreak do terceiro set, quando o espanhol levou uma pequena vantagem.
6. LAPENTTI PÁRA SCHWANK
O jovem argentino Eduardo Schwank vinha embalado. Havia passado o quali, vencido o russo Igor Andreev na estréia e o australiano Peter Luczak nas oitavas. Nas quartas, aniquilou Lapentti no primeiro set, mas não esperava que o equatoriano fosse reagir. No fim, Schwank desperdiçou três match-points e viu a vaga na semifinal ir embora.
7. MELO E SÁ SUPERAM CATIMBA
A partida de quartas-de-final da dupla mineira Sá e Melo foi uma batalha. Após perderem o primeiro set com facilidade, os argentinos Lucas Arnold Ker e Sebastian Prieto começaram a catimbar. Ker vibrava com os erros dos brasileiros, reclamava com o árbitro, provocava a torcida. No final, Sá não quis conversa com ele.
8. MOYÁ SE SEGURA NA EXPERIÊNCIA
Moyá nunca havia passado da primeira rodada no Brasil Open. E sua estréia novamente foi dura, mas ele superou o compatriota Santiago Ventura no terceiro set. Nas oitavas, precisou virar contra o francês Olivier Patience. Nas quartas, escapou por pouco de perder para Oscar Hernandez e assim foi até a final, sempre com jogos decididos em três sets, em que sua experiência falou mais alto.
9. BELUCCI E DANIEL NA SEMIFINAL
Thomaz Bellucci e Marcos Daniel decepcionaram em seus jogos de simples. Nervosos, jogaram abaixo do que podem e perderam na estréia. Contudo, ganharam um convite para as duplas e foram bem. A potência dos golpes de fundo do canhoto Bellucci e os bons toques de Daniel perto da rede levaram a parceria à semifinal.
10. DUELOS NO QUALI
O qualifying do Brasil Open também teve jogos incríveis. A vitória de Franco Ferreiro sobre o espanhol Ruben Ramirez Hidalgo, por 6/4, 6/7(4) e 7/6(3), foi um deles. Assim como a derrota de André Ghem para outro espanhol Daniel Muñoz de La Nava, por 2/6, 7/6(1) e 7/6(4). Por fim, João Souza fez uma partida sensacional ao atropelar Daniel Gimeno Traver, também da Espanha, por 6/2 e 6/1. Mas, no fim, nenhum brasileiro passou o quali.