Thomaz Bellucci, por sua vez, terá que contar com oito desistências para escapar do qualifying em Londres
Da redação em 19 de Maio de 2014 às 16:06
Londres (Reino Unido) - Depois de garantir vaga na chave principal do Australian Open e Roland Garros, os dois primeiros Grand Slams da temporada, Teliana Pereira não perdeu a chance de ingressar diretamente também em Wimbledon, torneio mais tradicional da história do tênis. Esta será a primeira vez que a número 1 do Brasil, e 95ª do mundo, pisará na grama das quadras do complexo All England Lawn Tennis Club, em Londres.
Teliana terá a chance de jogar pela primeira a chave de Wimbledon
Em 2008, 2012 e 2013, Teliana jogou o qualifying de Wimbledon, porém a fase prévia é disputada em outro clube. A medida é para preservar a grama nas quadras principais para o início da chave principal. A tenista vai procurar, assim, a primeira vitória em um Major na carreira. "Estou muito feliz e, ao mesmo tempo, bastante lisonjeada em participar da chave principal de Wimbledon, o torneio mais tradicional do tênis. Este vem sendo um ano muito importante para mim e, agora que estou confirmada, darei o meu melhor em Roland Garros e Wimbledon para representar nosso país da melhor forma possível", destacou Teliana.
Em janeiro, a pernambucana foi eliminada na primeira rodada do Australian Open pela russa Anastasia Pavlyuchenkova. Em Roland Garros, ela também está garantida na chave que começa a partir de domingo.
Se no feminino teremos, ao menos, uma jogadora garantida, os nossos representantes do masculino, por enquanto, precisam jogar o quali. Thomaz Bellucci, número 1 do Brasil em simples e 108° do ranking da ATP, aparece como oitavo alternate e precisará de desistências para jogar a chave principal de Wimbledon. Uma delas é certa, já que o argentino Juan Martin Del Potro ainda segue se recuperando de uma cirurgia no punho esquerdo.
A última participação de Bellucci no quadro de Wimbledon aconteceu em 2012, quando foi batido por Rafael Nadal logo na estreia. O melhor resultado em Londres veio há quatro anos, quando avançou duas rodadas e parou somente no sueco Robin Soderling, top 10 na época.