Polonesa não foi muito exigida de adversária que fazia primeira final em major
Marcela Linhares em 4 de Junho de 2022 às 11:30
Iga Swiatek sobra na final de Roland Garros contra Cori Gauff e é campeã de Roland Garros pela segunda vez na carreira. O título francês é o sexto seguido da número um em 2022, temporada em que foi campeã também de Doha, Indian Wells, Miami, Stuttgart e Roma. Desde que se tornou número um, Iga venceu todas as 18 partidas que disputou.
A polonesa não sabe o que é perder desde fevereiro quando caiu para Jelena Ostapenko em Dubai. Desde então anotou 35 vitórias consecutivas, igualando assim ao recorde de Venus Williams como tenista do feminino a ter mais triunfos alcançados em sequência desde 2000.
Dominando o primeiro set do início ao fim, Swiatek não teve dificuldades para fechar o primeiro set em 6/1. Sem ter o serviço ameaçado e quebrando a estadunidense três vezes, saiu na frente no placar em apenas 33 minutos. Mais experiente em finais, a polonesa disparou uma bola vencedora a mais e oito erros não forçados contra 14.
Mais solta na segunda parcial, Gauff conseguiu uma quebra logo no primeiro game e abriu 2/0 de vantagem após confirmar o saque. Seguindo o foco da partida, Swiatek voltou a incomodar a estadunidense. Vencendo cinco dos últimos seis games, a número um levou a série por 6/3 e liquidou a final em 1h10.
Na cerimônia de premiação, Coco Gauff parabenizou Swiatek pelo que a polonesa tem feito nos últimos meses e espera que elas possam se enfrentar mais vezes. Acrescentou que espera se sair melhor da próxima vez, pediu desculpa por não ter conseguido vencer o título, mas agradeceu a equipe e que torce para que seja a primeira final de muitas. Por fim, encerrou agradecendo aos boleirinhos, fotógrafos que, segundo ela, fizeram ótimas fotos dela e todo público presente.
Em seu discurso, a campeã também iniciou parabenizando a adversária valorizando que a estadunidense está progredindo cada vez mais e, que na idade dela, estava a primeira temporada da carreira e mal sabia o que estava fazendo no circuito. Seguiu agradecendo a equipe já que sem eles não estaria nesse nível uma vez que todos trabalharam duro e que sente que ela merece estar nesse lugar. Seguiu agradecendo ao pai e a irmã, que está em casa, a todos do box que seguem trabalhando com ela. Comentou que a pressão é brutal, mas valorizou os fãs e todos que estiveram com bandeiras da Polônia que deram motivação extra à ela. Finalizou agradecendo aos patrocinadores, ao diretor do torneio e foi aplaudida de pé por todos presentes na Philippe-Chatrier após desejar que a Ucrânia fique firme - ela que apoia o país e usa uma fita em seu boné desde o início da guerra.