Da redação em 5 de Setembro de 2007 às 11:06
CBT RESPONDE SOBRE BRASILEIRÃO
Pais e técnicos que estiveram em Brasília durante o Campeonato Brasileiro Infanto-Juvenil e a Copa da Federações questionaram a organização do evento e a Revista TÊNIS levou as questões e reclamações à CBT, que respondeu através de seu superintendente Paulo Ricardo Moriguti. Ele explicou porque as duas competições foram realizadas em apenas uma semana, o que causou diversos transtornos: “Estavam pré-agendadas (as competições infanto-juvenis) para as duas últimas semanas do mês de julho, procurando buscar o período de férias. Tínhamos um planejamento de fazer em semanas separadas. Porém, o tênis no Pan teve a necessidade ser feito em duas semanas. Isso comprometeu os eventos, (pois) tínhamos todo um envolvimento de RH e mídia nos dois eventos”. Moriguti conclui: “A experiência de fazer os dois eventos dessa maneira não permite que isso seja praticado novamente. O calendário de 2008 já está em planejamento e os eventos da CBT terão prioridade. O período não foi o adequado e, para 2008, ambos terão tempo hábil para a realização, sem comprometer o bom andamento das competições”.
SEMIDEUSES E SUPER-HOMENS
Depois da final de Wimbledon vi muita gente reclamando dos comentaristas brasileiros por uma suposta “torcida” para Nadal. Apesar de achar essa acusação um exagero, compreendo os Federistas. Roger realmente é um gênio supremo, indiscutivelmente o melhor da atualidade e, discutivelmente, o melhor de todos. É perfeito. Um quase-Deus infalível. Mas tenho que confessar: essa precisão de relógio Suíço me incomoincomoda. Acho um pé no saco a frieza blasé com que ele destroça os adversários. Na minha opinião, esporte não é só técnica. Arrisco dizer que a alma esportiva muitas vezes está na própria deficiência técnica, transformada em redenção através da raça e do esforço. O bom do esporte é a possibilidade da superação, e convenhamos que Federer não tem o quê superar. Por isso sou torcedor assumido do Nadal. É um barato vê-lo suando e urrando na quadra. E errando também, claro, ele é HUMANO - em letra maiúscula porque não é qualquer um - e não um Jedi do tênis. Rafael é a raça em pessoa, um puro sangue com força e determinação descomunais. Ver os dois juntos na quadra é indescritível. Federer desfilando seus golpes sobrenaturais e Nadal surrando as dificuldades que aparecem pelo caminho.
Enfim, Roger, aplausos para você. Vença todos os campeonatos que quiser, entre para o hall da fama como o tenista mais completo de todos os tempos. Só não esqueça de trancar bem trancado a porteira, porque tem um touro espanhol relinchando na sua cola.
Gustavo A. Santos - Porto Alegre/RS
SÁ E MELO
Parabéns aos mineiros André Sá e Marcelo Melo. A campanha deles em Londres foi impressionante. Entraram para a história do torneio com aquele 28 a 26 no quinto set. No fim das contas, os caras jogaram mais de oito sets equilibrados para ganhar. Além disso, ganharam do Nestor e do Knowles, que jogam muita dupla. Estive em Florianópolis na Davis contra o Canadá e vi o Nestor jogando de perto. O cara destrói na dupla. Jogou sozinho lá e ganhou. Grande vingança do Sá. Na semifinal, eles deram azar. O Llodra se salvou duas vezes no saque e, no tiebreak, os franceses tiveram mais sorte ainda. Se os brasileiros tivessem ganho aquele primeiro set, certamente a partida tomaria outro rumo. Mesmo assim, valeu!
Fabrício Gonçalves - Belo Horizonte/MG
ESTILO
Olá, jogo tênis há 10 anos mais ou menos. Já passei dos 40 e adoro jogar sacando e voleando. Não tenho paciência para ficar trocando bolas de fundo. Além do mais, meus golpes de base são pouco eficientes. Sei que devia tomar algumas aulas para melhorar os meus fundamentos, mas sempre fico adiando isso. Li a matéria sobre como enfrentar os diferentes estilos de jogadores na edição 48. Muito interessante. No meu clube eu sempre enfrento vários jogadores que se encaixam nos perfis que foram descritos. Mas o que eu queria mesmo era uma matéria que me ensinasse a aprimorar o meu jogo. Quero que os meus adversários tenham que se adaptar a mim e não eu a eles. O que eu preciso fazer para que o meu jogo de saque- e-voleio seja mais eficaz? Eu acredito que sei jogar razoavelmente bem sacando e voleando no nível amador, mas ainda assim, percebo que cometo muitos erros, escolho jogadas erradas algumas vezes e sei que a minha técnica no saque e no voleio também não é das mais perfeitas. Então, fica aqui a minha sugestão. Daria para fazer uma matéria sobre como aprimorar o saquee- voleio? Abraços!
Ronaldo Cardoso - São Paulo/SP
Ok, Ronaldo, sua sugestão está anotada. Em breve faremos matérias para aprimorar os diversos estilos.
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