Embalado pela campanha no US Open, paulistano defenderá time verde-amarelo junto com Bellucci, Bruno Soares e Marcelo Melo na série contra a Alemanha
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 3 de Setembro de 2013 às 17:03
São Paulo (Brasil) - Em 2012, Rogério Dutra Silva viveu a experiência inesquecível de fazer parte do time brasileiro que retornou ao Grupo Mundial da Copa Davis na vitória contra a Rússia por 5 a 0 em São José do Rio Preto pelos Playoffs. Confira mais detalhes sobre aquele confronto! Um pouco antes, o paulistano havia avançado uma rodada no US Open e enfrentado Novak Djokovic no Arthur Ashe Stadium. Perdeu, mas foi recompensado com a convocação para o torneio entre seleções.
Rogerinho ainda está invicto defendendo o Brasil em confrontos pela Copa Davis
Um ano depois, Rogerinho pode dizer que repetiu o feito. Chegou à segunda rodada do US Open, encarou o espanhol Rafael Nadal novamente no Arthur Ashe, foi derrotado e, mesmo assim, a nova experiência foi o bastante para convencer o capitão João Zwetsch para levá-lo de novo ao desafio de representar o Brasil na Copa Davis.
Agora, Rogerinho e os demais integrantes do grupo - Thomaz Bellucci, Bruno Soares e Marcelo Melo - terão o desafio de encarar a Alemanha, fora de casa, a partir de sexta-feira que vem a fim de manter o País na elite do Grupo Mundial.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Rogerinho expressou sua alegria pela convocação. Será o terceiro confronto que o número 134 do ranking participa defende as cores do Brasil (jogou contra o Uruguai em 2011 e, já citado, contra a Rússia no ano passado).
"Estou muito feliz com a convocação, espero ajudar o Brasil o máximo possível. Vou deixar tudo em quadra e mais um pouco", disse Rogerinho, que confia no potencial do grupo - a dupla em alta, e Bellucci, mesmo em baixa no circuito, mas com potencial para bater os melhores do mundo.
"Espero um confronto bem duro contra a Alemanha, jogar fora de casa complica mais, mas temos um ótimo time e podemos sair com a vitória. Bellucci é um cara que tem grande potencial e pode bater qualquer um, nossa dupla está firme e eu posso ajudar a equipe. Teremos jogos duros em todas as partidas, mas temos condições de vencer", emendou Rogério.
Por mais que sua especialidade seja o saibro, palco de seus quatro jogos na competição até aqui (e quatro vitórias e 100% de aproveitamento), Rogerinho afirma que vem evoluindo seu desempenho nas quadras mais velozes. Prova disso foi a vitória na estreia do US Open contra o canadense Vasek Pospisil, tenista top 40, semifinalista do Masters 1000 de Montreal e que jogará a semifinal contra a Sérvia na mesma data que o Brasil joga contra os alemães em Neu-Ulm.
"O US Open foi especial pra mim e, sem dúvida, vencer o Pospisil da maneira que foi, um cara top 40 e que vinha de semi de Masters 1000, trouxe confiança para seguir jogando nesse piso e para essa Copa Davis. Sinto que estou evoluindo meu jogo no piso duro baseado no meu trabalho que venho fazendo para me tornar um tenista melhor em outras superfícies", encerrou Rogerinho, que embarca com a equipe no próximo sábado, dia 7, para a Alemanha.