Por onde a bolinha quica

Para não fazer mais / Campeão em Manchester / Não ao novo Roland Garros / Vilas número 1? Não! / Ciao Foro Itálico / Fã em quadra? Não! / Adeus, Doris / Debaixo da torre Eiffel / Roland Garros na cidade / 19 títulos

Da redação em 24 de Junho de 2015 às 00:00

Para não fazer mais

Depois do título do WTA de Bogotá, Teliana Pereira seguiu para a Europa onde disputou três torneios antes de Roland Garros. Ela manteve o bom momento, com ótimas vitórias, mas, nas quartas de final do ITF de Saint-Gaudens, a brasileira teve um momento de descontrole ao perder o primeiro set no tiebreak para a eslovaca Jana Cepelova. Ela foi isolar a bolinha, porém, por azar a raquete escapou de sua mão e acabou indo parar nas arquibancadas, atingindo uma pessoa. Ela foi desclassificada imediatamente. O fato, porém, serviu de lição. “Nunca tive a intenção de jogar a raquete em alguém e nem costumo jogá-la na quadra. Peço desculpas a todos. Agora é seguir em frente e crescer com o aprendizado”, afirmou Teliana, que não se abateu e passou o quali de Roland Garros logo em seguida.

  

Campeão em Manchester

Depois de parar nas oitavas de Roland Garros em parceria com o argentino Maximo Gonzalez, André Sá seguiu direto para a Inglaterra para se adaptar às quadras de grama. E logo em seu primeiro torneio, o Challenger de Manchester, o mineiro levou o título ao lado do australiano Chris Guccione. Na final, eles sequer precisaram entrar em quadra, pois o norte-americano Rajeev Ram, parceiro do sul-africano Raven Klaasen, desistiu por lesão. Este foi o segundo título de Sá no ano, o primeiro foi no ATP de Bueno Aires.

  

Não ao novo Roland Garros

A organização de Roland Garros sofreu um baque em sua ideia de ampliar o complexo que abriga o torneio quando o conselho de Paris votou não ao projeto apresentado. “De novo somos reféns de jogos políticos”, afirmou o diretor do torneio Gilbert Ysern, ao comentar a recusa. Há cinco anos os promotores tentam implementar um projeto que, entre outras coisas, pretende construir uma quadra coberta no Aberto da França.

  

Vilas número 1? Não!

Um grupo de argentinos enviou um documento à ATP requisitando que a organização revise seus ranking de 1975 e 1976. Segundo eles, Guilherme Vilas deveria ter sido indicado como número 1 do mundo na época. No entanto, o presidente da entidade, Chris Kermode se recusou a sequer cogitar a alegação e revisar o ranking. Na época, as listas não eram divulgadas semanalmente e, segundo Kermode, não faria sentido falar de “semanas faltantes”, como alegam os reclamantes, quando, durante um ano, somente 13 listas foram divulgadas.

  

Ciao Foro Itálico

Disputado desde 1935 no Foro Itálico de Roma, os organizadores andam pensando em mudar a sede do Masters 1000 italiano. Segundo Angelo Binaghi, presidente da federação de tênis local, o estádio, com capacidade para 10.500 pessoas, não é grande o suficiente. A ideia é construir um novo complexo perto do aeroporto Leonardo Da Vinci, já que os edifícios onde hoje são disputados os jogos são considerados históricos e não podem sofrer alterações bruscas.

  

Fã em quadra? Não!

Roger Federer sempre foi muito solícito com os fãs e costuma dar autógrafos após seus jogos e treinos. No entanto, o suíço ficou extremamente irritado depois que um fã driblou a segurança e invadiu a quadra após sua vitória na primeira rodada de Roland Garros. Federer tirou uma foto com o invasor, mas disparou na coletiva: “Não estou nem um pouco feliz com isso. Isso nunca deveria acontecer”. Em seguida, o diretor do torneio, Gilbert Ysern, afirmou que alertaria os seguranças para adotarem procedimentos mais rígidos e disse: “A quadra é sagrada. É proibido entrar. Todo espectador deve estar ciente disso”.

   

Adeus, Doris

No dia 29 de maio, a lendária tenista Doris Hart faleceu em sua casa, em Coral Gables, aos 89 anos. Ela foi a primeira tenista da história a conquistar os quatro Grand Slams em simples, duplas e duplas mistas. Até hoje, apenas Margareth Smith Court e Martina Navratilova conseguiram o mesmo feito. Ao todo, ela somou 35 Majors na carreira. Ela foi uma das melhores de sua geração nos anos 1940 e 1950.

  

Debaixo da torre Eiffel

Depois de vencer a etapa brasileira do Rendez-vous a Roland Garros, o paulista Gabriel Decamps conquistou sua vaga na chave masculina juvenil de Roland Garros ao superar o triangular final contra tenistas da China e da Índia. As partidas foram disputadas em quadra montada aos pés da torre Eiffel, cartão postal de Paris. Na chave principal, porém, o jovem deu azar e caiu de cara com o norte-americano Taylor Fritz, que foi finalista da competição. Já a carioca Maria Clara Silva não conseguiu superar a chinesa Shuyue Ma, que ficou com a vaga.

   

Roland Garros na cidade

Os cariocas puderam apreciar Roland Garros de uma forma mais direta. Durante os dias do torneio, uma quadra e um pavilhão foram montados na praia de Copacabana. Lá, os fãs de tênis puderam bater uma bolinha, participar de clínicas e assistir aos jogos em uma ação chamada de “Roland Garros in the city”, que, além do Rio de Janeiro, também ocorreu em Pequim.

    

19 títulos

Poucas semanas antes de o Brasil vibrar com a conquista de Marcelo Melo e Ivan Dodig nas duplas em Paris, Bruno Soares e seu parceiro Alexander Peya haviam conquistado o título do ATP de Munique, o primeiro deles na temporada e o 19o na carreira do brasileiro, sendo o 11o ao lado do austríaco. Na final, Soares e Peya venceram Mischa e Alexander Zverev por 4/6, 6/1 e 10-5.

Quadras Teliana Pereira Roland Garros André Sá Maximo Gonzalez Gilbert Ysern ATP Foro Itálico de Roma Roger Federer Doris Hart

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