Sem Nadal na final / O mais velho? / Hall da Fama / As 7 mais / De volta / Ajuda sueca / Campeão do Australian Open de 1998?
Da redação em 30 de Março de 2015 às 00:00
A grande atração da segunda edição do Rio Open, ocorrida durante a semana de Carnaval, novamente foi Rafael Nadal. No entanto, desta vez, o espanhol não conseguiu levar o título do torneio como no ano passado. Ele foi surpreendido pelo italiano Fabio Fognini (abaixo) na semifinal, em uma partida que deixou todos entusiasmados e terminou com uma contra-deixada impressionante. Na final, porém, Fognini não foi páreo para a regularidade de David Ferrer. Entre as mulheres, no entanto, a Itália se deu melhor e a cabeça de chave número 1, Sara Errani confirmou o favoritismo e ficou com o título ao vencer a eslovaca Anna Schmiedlova.
Apesar de os títulos terem ficado nas mãos de estrangeiros, a torcida brasileira se empolgou durante a semana. Embalado pela semifinal no Brasil Open na semana anterior, João Souza continuou em boa fase e alcançou as quartas, perdendo nos detalhes para o austríaco Andreas Haider-Maurer. No entanto, a grande sensação foi a jovem Beatriz Haddad Maia, que avançou às quartas jogando um tênis muito agressivo e duelou contra Errani por uma vaga na semifinal. Durante a partida, a brasileira dominou quase todos os pontos, deixando a italiana totalmente acuada. Ela venceu facilmente o primeiro set e sacou para fechar a partida no segundo. No entanto, a pouca experiência pesou e ela acabou perdendo a parcial no tiebreak. Na continuação, devido ao calor e ao estresse, sentiu cãibras e precisou desistir da partida. Ainda assim, mostrou que pode enfrentar as melhores do mundo.
Nas duplas, Bruno Soares e Alexander Peya pararam nas semifinais, assim como Bia e Teliana Pereira, que tinham chances de alcançar a decisão, mas, diante do estado físico debilitado de Maia, sequer entraram em quadra para disputar a semi.
Resultados finais |
Simples Duplas |
Ao vencer o torneio de Delray Beach diante de Donald Young, o croata Ivo Karlovic se tornou o segundo tenista mais velho a vencer uma competição da ATP. Ele conquistou a façanha apenas seis dias antes de completar 36 anos. Agora, está atrás somente de Jimmy Connors que, em 1989, venceu o torneio de Tel Aviv aos 37 anos.
Os nomes dos eleitos para o Hall da Fama do tênis em 2015 foram revelados. Desta vez, quem vai se colocar entre os imortais do tênis é a francesa Amelie Mauresmo. Junto com ela ingressarão o australiano David Hall, campeão paraolímpico, além da ex-tenista Nancy Jeffett, por sua contribuição à indústria do tênis. A cerimônia de entronização ocorrerá em 18 de julho. “O tênis me levou mais longe do que poderia imaginar e mal posso esperar para ir à Newport para dividir essa incrível honra com minha família e amigos”, afirmou Mauresmo.
No Dia Internacional da Mulher, a rede CNN fez uma lista elencando as sete mulheres que mudaram o mundo e, entre elas, apareceu ninguém menos que Billie Jean King, fundadora da WTA e uma das tenistas que mais batalhou pela igualdade entre os gêneros. Ao lado de King estão a escritora Harriet Beecher Stowe, Emmeline Pankhurst, Anne Frank, a filosofa Simone de Beauvoir, a química Rosalind Franklin e a ativista Wangari Maathai, que venceu o Prêmio Nobel.
Longe do circuito há mais de um ano, quando passou a desenvolver um transtorno de ansiedade e problemas coronários, Mardy Fish resolveu voltar às competições de simples no Masters 1000 de Indian Wells. Semanas antes, ele havia tentado voltar jogando duplas no Challenger de Dallas. Em sua reestreia, porém, Fish perdeu para o compatriota Ryan Harrison por 6/4, 4/6 e 7/6(3). Apesar disso, o tenista ainda não sabe se voltará mesmo a viajar o circuito.
Além de contar com os conselhos de Amelie Mauresmo, Andy Murray deve contratar o sueco Jonas Bjorkman, exímio duplista que se aposentou do circuito em 2008, para integrar sua equipe de treinamentos. Seu contrato com Amelie prevê 25 semanas de cooperação e o escocês acredita que precisa de alguém quando a francesa não está por perto. Até novembro do ano passado, ele contava com Dani Vallverdu para isso, mas agora deve testar o sueco.
Marcelo Ríos entrou para a história do esporte por ser o primeiro sul-americano número 1 do mundo. No entanto, ele nunca conquistou um Grand Slam. Agora, porém, o chileno quer que a Federação Internacional de Tênis volte a investigar o doping de Petr Korda, que venceu Ríos na final do Australian Open de 1998. O tcheco foi afastado das competições por causa de doping meses mais tarde, durante Wimbledon. Se ficar comprovado que Korda estava dopado, o chileno quer ser declarado campeão do torneio australiano.