Bons moços / Em nome da filha / Time convocado / Os melhores, sem novidades / De volta! / 9.000 / Constelação de estrelas / Mais grana! / Largou, pegou
Da redação em 26 de Janeiro de 2015 às 00:00
Logo após a confusão no ATP Finals, quando discutiram devido a uma interferência de Mirka durante a partida semifinal, parecia que a relação de amizade entre Roger Federer e Stan Wawrinka estava abalada. No entanto, logo depois, eles fizeram questão de dizer que estava tudo em paz e conquistaram o título inédito da Copa Davis para a Suíça. Em seguida, estiveram novamente juntos para um jogo-exibição para arrecadar fundos para a Fundação de Federer, que auxilia crianças na África. O segundo “Jogo pela África”, realizado em Zurique, arrecadou mais de 1 milhão de euros e os suíços esbanjaram simpatia.
Aos 36 anos, era de se esperar que, logo após ser submetido a uma cirurgia no ombro, o alemão Tommy Haas desanimasse com a possibilidade de uma volta ao circuito. No entanto, o veterano afirmou que está ansioso para retornar, mesmo tendo que aguardar oito meses. “Minha principal motivação ainda é minha filha, Valentina, que entende melhor o que estou fazendo.
Isso faz com que, mais uma vez em minha carreira, eu queira voltar. Já fiz isso por três vezes, sinto-me ótimo por voltar às quadras”, revelou o tenista que marcou seu retorno para março de 2015.
Logo no começo do ano, a capitã Carla Tiene convocou a equipe brasileira da Fed Cup para disputar o Zonal Americano. As chamadas foram as quatro primeiras do ranking: Teliana Pereira, Beatriz Haddad Maia, Gabriela Cé e Paula Gonçalves. Laura Pigossi será reserva. O torneio será disputado em San Luis Potosi, no México, de 4 a 7 de fevereiro. O Brasil caiu no Grupo A, junto com Chile e Colômbia. É preciso vencer o Zonal para poder disputar o Play-off do Grupo Mundial. No ano passado, a equipe conseguiu superar o Zonal, mas perdeu para a Suíça no Play-off.
Todo fim de ano, a ATP e WTA premiam seus números 1 do ranking. A ITF, por sua vez, elege os melhores do ano, que, na maioria das vezes, acabam sendo os líderes. Em 2014, não foi diferente. Serena Williams e Novak Djokovic foram considerados os “Campeões mundiais” em simples, assim como os duplistas Mike e Bob Bryan, e Sara Errani e Roberta Vinci nas duplas. Andrey Rublev e Catherine “CiCi” Bellis receberam o prêmio pelo juvenil e os japoneses Shingo Kunieda e Yui Kamiji no tênis em cadeira de rodas.
Longe das quadras há 11 meses, enfim o argentino Juan Martin del Potro decidiu voltar à ativa. No começo do ano, o ex-top 10 informou que disputaria o ATP de Sydney e, em seguida, o Aberto da Austrália. “Não espero grandes resultados, apenas quero sentir a competição, me sentir um jogador ativo mais uma vez, aproximadamente um ano após minha última partida. Neste ponto, não ligo muito para rankings”, postou em seu perfil no Facebook. Delpo cogitava voltar a jogar em outubro do ano passado, mas precisou adiar os planos.
Com 2,11 m, é inegável que o croata Ivo Karlovic tenha baseado seu jogo no saque. Foi dessa forma que ele alcançou, no início deste ano, a impressionante marca de 9.000 aces na carreira. Até então, apenas dois tenistas tinham atingido essa marca: o croata Goran Ivanisevic e o norte-americano Andy Roddick. Depois de realizar esse feito, Karlovic afirmou que sua meta agora é ultrapassar o número de seu compatriota, que se aposentou com 10.183 saques indefensáveis anotados. “Definitivamente uma das minhas metas é me tornar o número 1, ultrapassando Ivanisevic, mas será muito difícil pois ele está mais de 1.000 aces à frente”, afirmou.
O fim da temporada 2014 foi marcado por um evento diferente. A International Premier Tennis League, realizada em quatro cidades da Ásia, reuniu alguns dos maiores tenistas da atualidade, além de grandes nomes já aposentados. Foram formadas quatro equipes com cerca de oito jogadores cada para disputar confrontos, uns contra os outros, em jogos com formatos e regras um pouco diferentes das convencionais do tênis. Cada disputa consistia de cinco sets disputados entre homens, mulheres, duplas masculinas, femininas e mistas e, por fim, um jogo entre campeões do passado. Os games eram no-ad, não havia let nos saques, havia power-point, morte súbita, games por tempo e outras fórmulas para deixar as partidas mais divertidas. Cada game vencido valia um ponto e ganhava o confronto a equipe que mais games somasse. Ao final, o time Micromax Indian Aces, formado por Roger Federer, Gael Monfils, Pete Sampras, Rohan Bopanna, Fabrice Santoro, Sania Mirza e Ana Ivanovic, venceu a primeira edição.
No fim de 2014, a ATP anunciou que iria aumentar a premiação de suas principais competições para esta temporada, além de um projeto de quatro anos que visa alcançar o patamar dos US$ 135 milhões pagos em todos os torneios do circuito. A ideia é que, já em 2015, a premiação total passe dos US$ 100 milhões pela primeira vez. E, no começo deste ano, a entidade também anunciou que promoverá um acréscimo nos valores dos Challengers. A premiação mínima então passará de US$ 40 mil para US$ 50 mil, além disso, há um plano de aumentar esse pagamento em 25% até 2017. “A ATP está empenhada em tornar esse plano de carreira o mais viável possível”, afirmou o presidente da associação, Chris Kermode.
A russa Daniela Hantuchova, de 31 anos, decidiu contratar o técnico Carlos Rodrigues – desempregado após a aposentaria de Na Li no ano passado – para acompanhá-la em 2015. A musa, ex-top 10, vem tendo altos e baixos nas últimas temporadas e acredita que o trabalho com o ex-treinador da tenista chinesa e também de Justine Henin pode lhe inspirar. “Estou muito feliz de anunciar minha relação de trabalho com Carlos Rodriguez, cujo trabalho admirei por muitos e muitos anos e pelo incrível projeto com que ele fez com Justine e Na Li”, disse.