Da redação em 30 de Setembro de 2009 às 07:03
Mês movimentado no Brasil O final do mês de agosto e a primeira metade de setembro foram muito agitados no calendário do tênis profissional brasileiro. Foram cinco Futures seguidos jogados no País, todos contando com presença de brasileiros na decisão. Após três semanas seguidas de jejum de nossos atletas - com um título para o argentino Juan-Pablo Amado e dois para o chileno Jorge Aguilar -, Fernando Romboli e Leonardo Kirche salvaram a pátria. Destaque também para Eládio Ribeiro Neto, André Miele, Tiago Lopes e Alexandre Bonatto, que mesmo sem título fizeram grandes campanhas nestes torneios. Entre as meninas, apenas um Future foi disputado em solo brasileiro neste período. Destaque para a surpreendente campanha de Natália Guitler, que parou apenas na final do ITF de Barueri diante da argentina Mailen Aurox. RESULTADOS FUTURE FEMININO |
Superação
Se no tênis profissional a derrota para o Equador entristeceu os brasileiros, nos Jogos Pan-Americanos Special Olympics - voltado a atletas com algum grau de deficiência intelectual - o desempenho de nossos tenistas nos encheu de orgulho. A equipe brasileira, formada por Willian Lima Estevez, Danieli Lima, Tamara Orsi, Ruy Chaves Carneiro e David dos Santos, acompanhados pelos técnicos Thais Camargo e Petrus Teixeira, saiu da América Central com grande desempenho, trazendo uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze.
#Q#De volta à briga!
Em um mês sem grandes conquistas para o tênis brasileiro nos circuitos de Challengers ou ATPs, o melhor resultado de um atleta do País ficou por conta do duplista Bruno Soares. Ao lado do zimbabuano Kevin Ullyett, Bruno conquistou o vice-campeonato do torneio de New Haven, voltando a ter esperanças de participar da Masters Cup no final do ano.
Mais uma justa homenagem Após ser homenageada pelo 50º aniversário de sua primeira conquista no US Open, Maria Esther Bueno mais uma vez esteve no centro dos holofotes do tênis feminino mundial. A brasileira, sempre com o reconhecimento que merece fora do Brasil, fez o lançamento da moeda para definir quem sairia sacando na final feminina do US Open, entre a belga Kim Clijsters e a dinamarquesa Caroline Wozniacki. |
Grand Slam histórico! O US Open não foi histórico apenas pelos feitos marcantes de Kim Clijsters, que venceu o torneio após retornar de uma aposentadoria de dois anos e meio, e Juan Martin del Potro, que encerrou o reinado de Roger Federer nas quadras de Nova York. O último Grand Slam do ano foi o maior da história também no quesito audiência e público. Em relação ao ano passado, o torneio de 2009 registrou aumento de 35% no número de telespectadores. Quanto ao público, os números também são bastante expressivos, com 721.059 pessoas comparecendo ao National Tennis Center durante o torneio. |